Capítulo 38

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      Conforme as horas passavam, Hugo sentia mais vontade de ficar com ela

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      Conforme as horas passavam, Hugo sentia mais vontade de ficar com ela. Como podia ter se envolvido tanto com uma humana? Pior, ter se apaixonado e agora, ele a amava. Estava tudo fluindo bem, contudo ele tentava diminuir as vezes que ia caçar. Sabia que não aguentaria muitos dias, mas ainda assim, passaria aquela noite com ela. Assim como fez durante o dia.

Sentados no sofá, vendo filme, ele a observava de canto do olho.

"Como ela fica linda e sexy assim, enrolando a mecha do cabelo no dedo e de pernas jogadas no sofá? Tenho tanta sorte por estar com ela. Não quero que isso acabe nunca!" - Pensava ele, puxando-a de repente para um beijo. Ela correspondeu, mas o beijo ficou só no ato de beijar e explorar os lábios.


- Está tudo bem? - Perguntou ela, achando que ele estava um pouco quieto demais.

- Sim, tudo bem. - Disse ele, embora de verdade estivesse preocupado com caçar.

- Você está estranho... - Comentou ela, encarando-o desconfiada.

- Como assim? Estranho? - Falou ele, tentando parecer o mais normal possível.

- Sei lá, quieto demais. Na sua... - Disse ela, tentando explicar o que nem ela entedia.

- Isso é problema? - Perguntou ele, sem saber ao certo se aquela conversa tinha algum sentido.

- Não sei. Você que tem que me dizer. Algum problema? - Ela esperava que ele dissesse algo, qualquer coisa para explicar essa calma e essa expressão de preocupação na cara dele.

- Não. Relaxa, está tudo bem. - Falou Hugo, puxando-a para um abraço.


- Pode me dizer se quiser, estamos junto. Lembra?

- Agradeço, coisinha linda, mas realmente não tenho nada. Só vem aqui, fica abraçadinha comigo, amor. - Disse ele, abrindo as pernas para ela se deitar no colo dele no sofá, de comprido.

- Tudo bem então. Te amo. - Falou ela, tentando não dar bola para isso, dando uma beijoca na bochecha dele.

- Quer sair? - Convidou ele, enquanto desejando que ela soubesse onde iriam.

- Sério, para onde? - Perguntou ela, curiosa.

- Não sei. Um lugar diferente. - Sugeriu ele.

- Bom, podíamos tentar ir na missa. - Lembrou-se ela, uma vez que essa semana ainda não tinha ido.

- Sério?

- Bom, é só uma sugestão. Sei lá, sempre me sinto bem na igreja. Você não? - Perguntou ela, sentando-se reta ao lado dele no sofá.

- Nunca fui religioso, mas sim, acredito de Deus e me sinto bem estando lá. Só que, não sei se é certo eu ir... - Ele sentia remorso, achava que era errado ficar indo na igreja sendo que depois ele matava pessoas e outros vivos.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now