Capítulo 97

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           Ao chegar perto da casa, eles pararam o carro ainda na floresta

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           Ao chegar perto da casa, eles pararam o carro ainda na floresta. Desceram e saindo andando. Zain já tinha visto muitas florestas, principalmente a noite, mas aquela ali era bonita e tinha um ar sombrio. Como era possível, ele não sabia. Mas preferia mil vezes entrar de volta no carro e dar meia volta, ir para casa. 

- O que foi? Tá com medo? - Riu Giuberto, não acreditando que um caçador tivesse medo de uma simples floresta. 

- Mas é claro, que não. - Riu de nervoso. 

- Então apresse o passo, porque você não vai querer ficar nessa floresta ao escurecer. O que não vai tardar, já que são dez para as sete da noite. - Disse Beto, verificando o relógio no pulso. 

- Então vamos logo, porque eu estou ficando com fome. - Mentiu ele, para não dizer que estava ficando com medo daquele lugar. Fora que algo lhe dizia para meter o pé. E isso não era sussurros do medo, mas sim uma intuição que quase nunca lhe falha. 

     Andando pela floresta, eles pisavam em folhas secas e gravetos, fazendo ruídos baixo, mas atrapalhava os poucos animais que moravam por ali. Como esquilos, corvos e coelhos.  Agora já estavam próximos do jardim e tamanho fora o susto de Beto ao ver a imensa casa tomando o terreno. 

- Minha nossa! - Exclamou ele estupefato. 

- Essa era sua casa? - Perguntou Zain que nunca tinha ido na casa velha de Beto. 

- Mas é claro que não! A minha casa era mais um chalé, mas admito que esse lugar ficou show de bola. - Falou ele apreciando o belo jardim, com fonte arbustos e flores. 

- Parece mansão de gente rica. - Comentou o amigo, tentando imaginar quem era o proprietário e como sempre, um homem veio lhe a mente. Não alguém em especifico, mas uma figura masculina. 

- Venha, se eles não mudaram, o porão fica por aqui. - Disse Giuberto, dava a volta pela casa imensa. 

- Tem uma passagem ou coisa assim? - Perguntou ele. 

- Claro, por isso vamos entrar por ali, pegar o que é meu e vazar sem arrumar problemas. - Dizia ele, com o intuito de que desse certo. 

- E o que te faz achar que poderia dar errado? - Perguntou Zain atrás do amigo, chegando ao destino. 

- Isso ali. Mas que droga! - Exclamou aborrecido. 

           A parte que geralmente tinha uma saída de dentro da casa para fora não existia mais. No lugar, uma parede normal com janelas tão pequenas, que só uma criança muito magra passaria. Aborrecido por isso, Beto pensou o que faria e para seu infeliz azar, Zain lhe deu a única solução que ele não queria, mas sabia que era a unica hipótese: 

- O jeito é dar um oi e matar tempo. Eu os distraio e você pede para ir no banheiro, finge se perder e bum: Porão! - Disse ele animado, porque detestava estar ali fora. 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now