Capítulo 70

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        Quando o dia amanheceu, o Metamorfo acordou primeiro

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        Quando o dia amanheceu, o Metamorfo acordou primeiro. Preparou um bom café da manhã para ele e sua noiva. Em meio a tudo, ele tinha quase esquecido que a havia pedido em casamento. Se não fosse o recente o corrido, estariam tranquilamente comemorando o noivado. Pouco depois, Kelly acordou e juntou-se a ele na cozinha.

      Ela se serviu de suco de kiwi e de um pão com requeijão. Enquanto isso, ele terminava de fazer as panquecas. Serviu-a com oito panquecas e terminou de fazer as suas, juntando-se a ela na mesa.

- Como está sua panquecas? Quer mais calda? - Perguntou ele, segurando o frasco de calda de chocolate.

- Estão ótimas, amor, mas pode ser. - Agradeceu ela, derrubando um pouco mais de calda em seu prato.


- Então, dormiu bem? - Ele estava enrolando para chegar ao assunto.

- Sim, eu estava muito cansada. - Disse ela suspirando fundo.

- Ainda está com fome? - Perguntou ele fitando que ela comia mais que o normal.

- Confesso que sim. - Bufou ela desanimada, continuando a comer.

- Eu acho que tenho uma solução para isso... - Sugeriu ele, arrependendo-se em seguida.

- Que seria? - Perguntou ela curiosa.


- Caçar.

- Tipo você? Caçar, humanos?! - Ela ficou chocada com aquela possibilidade, nunca se imaginou um animal.

- Não, pequenos animais. Afinal, estamos em uma floresta. - Sugeriu ele, percebendo que ela pareceu estar mais calma.

- Pode ser. Acho que não vai ser tão difícil assim disse ela terminando de comer.


       Um tempo depois, eles terminaram o café da manhã. Ele lavou a louça e ela arrumou a cama. Kelly vestiu algo mais prático e então saíram para uma caminhada na floresta. Pelo caminho, de mãos dadas eles caminhavam pelas árvores, sem dizer nada. Não que não quisessem dizer, mas porque estavam em harmonia com a natureza e eles mesmos.

       Pelo percurso, Hugo explicava a ela como deveria andar para não espantar os animais. Depois disse a ela o que fazer para pegar um bichinho e assim, ela saiu em disparada. O Metamorfo riu, mas ela voltou triunfante com um esquilo na mão.

- Eu consegui! - Dizia ela animada.

- Se eu fosse você não apertava tanto... - Mas ele mal concluiu a fala e o bichinho mordeu a mão dela, fugindo.

- Ai, que bicho filha da mãe! - Resmungou ela. - Ei, não ria! - Pediu ela, de cara amarrada enquanto ele dava risada.

- Relaxa, coisinha linda, foi por pouco. Vem cá, vem. - Disse ele dando um abraço nela.


       Eles andaram mais um pouco e encontraram um cervo. Kelly o atacou repentinamente. Mordeu-o assim que o pegou e quando sentiu o gosto do seu sangue, o soltou e cuspiu.

- O que está fazendo? - Perguntou Hugo confuso.

- Ele tem um gosto péssimo. É amargo. - Reclamou ela fazendo careta.

- Mas você o atacou. Mate-o. Ele está sofrendo. - Disse Hugo apontando para o animal que se contorcia no chão, sangrando da barriga que fora rasgada.

- Não. Eu não quero fazer isso. - Disse ela cruzando os braços, com pena do bichinho.

- O.K . - Disse Hugo.


       Ele mesmo foi até o animal e torceu seu pescoço, matando-o. Kelly ficou atônita e antes de conseguir dizer algo, ele falou que o que ela fez era errado. Ela havia o atacado e depois de prova-lo e não ter gostado, ela o descartou e deixou-o sofrendo. Kelly odiou ouvir aquilo. Ela era humana até meses atrás. Tinha uma vida totalmente diferente até virar lobisomem e agora, era mais isso. Para ela estava ficando tudo de pernas para o ar e quem tinha que pagar a conta toda, era ela.


     De volta para casa, eles andaram ao lado um do outro evitando conversar. O percurso todo pareceu muito diferente do que havia sido pouco tempo antes. Não havia mãos dadas, nem sorrisos ou aquele silêncio gostoso. E agora o silêncio parecia um muro entre eles. Chegando em casa, ela entrou e ele ficou no jardim.

      Pelo resto da manhã, ela ficou em casa cozinhando e limpando tudo. Ele ficou cuidando do jardim, aparou a grama, regou as flores e deu uma geral no carro. Na hora do almoço, ela o chamou, mas ele nem respondeu.


       Cansada de ser ignorada, ela o deixou de lado e decidiu almoçar sozinha. Comeu um pouco de tudo e esperou que ele viesse, mas para sua surpresa, o barulho do carro ligando a deixou atenta. Ele saiu. Não disse para onde e nem quando vinha. Kelly chorou, se sentiu tola em ter ficado de picuinha e achou melhor se acalmar. Quando ele chegasse, ela falaria com ele e se resolveriam.

      Nesse meio tempo, ela tirou a mesa. Lavou a louça, viu um filme de terror, comendo bolo de baunilha e bebendo chocolate quente. Depois de assistir todo filme, bateu um sono e uma preguiça daquelas. Esticou as pernas do sofá e ficou confortável. Levou a louça na pia, pegou uma manta na cama de seu quarto e de volta para sala, ela adormeceu no sofá.


      Algum tempo depois, ela acordou. Percebeu que tudo estava como antes. Se sentindo só, ela arrumou o sofá de volta, lavou a louça e ficou na biblioteca, lendo por um bom tempo. Sentada no sofá, ela não conseguia parar de pensar em seu noivo. Seu anel no dedo brilhava, recordando-a do dia anterior e do momento em que Hugo a pediu em casamento. Ela o amava muito e estava agoniada pela demora dele voltar para casa.

      Deixou o livro de lado e saiu da biblioteca, indo para sala. Foi até a geladeira, bebeu um copo de leite e comeu outras duas fatias de bolo vendo televisão. Em seus pensamentos, ela o queria em seu abraço. Queria pedir desculpas e dizer que o amava. Mas sua consciência lhe dizia que ele estava bem e que assim que ele chegasse, se entenderiam. Ela trancou bem a casa. Acabou de ver o filme e depois foi se deitar.

       No quarto, ela tomou um bom banho. Vestiu o pijama novo, secou os cabelos e se aconchegou na cama. Não estava mais tão frio, mas ainda não era calor. Antes de pegar no sono, desejou que pela manhã, ela acordasse com ele em seus braços.

  

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Oi criaturinhas do meu coração! Tudo bem?

Como dito, aqui outro capítulo. 

Postarei o próximo por volta das oito, ainda hoje. 

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Bjocassss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang