Capítulo 13

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      Ao chegar à casa, a criatura estava exausta

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      Ao chegar à casa, a criatura estava exausta. Só queria jogar-se na cama e acordar pela manhã. Contudo, ele estava péssimo. Lutando contra a exaustão, desceu do carro, travando ele. Destrancou os cadeados e adentrou a residência, que chamava de sua. Trancou novamente pelo lado de dentro e seguiu rumo ao banheiro. Seu quarto estava tal como deixou, tudo jogado.

     Tirou a roupa com agilidade, deixando no canto do banheiro. Entrou no chuveiro e deixou que a água fizesse a magia. Lavou-se sem pressa, esquecendo o cansaço que lhe invadia a musculatura, pedindo descanso. Enquanto a água quente levava os resquícios de sangue em seu rosto e unhas, o Metamorfo perdia seus pensamentos na antiga vida que um dia possuiu.


Flashback

"- Acabamos por aqui. Obrigado a todos que vieram. - Disse o homem de 50 anos, cumprimentando alguns empresários que lhe davam à mão, antes de sair porta a fora.

O filho único ficou parado junto ao balcão com bebidas, servindo-se de uma dose de uísque. Esperando que todos fossem logo embora, o rapaz de 22 anos, jovem, bonito e elegante em seu terno caro esperava que o ódio que sentisse se dissipasse com o gole daquela bebida, que descia quente pela garganta.


- Ainda está aí? - Disse o dono da empresa, com desprezo do próprio filho.

- Como pode fazer isso? - Começou Hugo, engolindo o restante da bebida, dando tempo para formular o que diria a seguir.

- Isso? - Perguntou o homem, fingindo de desentendido.

- Você sabe muito bem do que eu estou falando. Porra! Por quê, hein? Custa tanto assim ver seu filho por cima? - Perguntou Hugo, se aproximando do pai, que permanecia arrogante e superficial.

- Hugo, pare com isso. Não banque o menino mimado. - Respondeu Geovanni, indiferente do sentimento de raiva do rapaz.

- Seu filho da puta! - Gritou o rapaz, rindo entre a raiva que o consumia, servindo-se de outra dose de uísque.


- Você não tem capacidade de gerir o negócio, aceite isso. A minha escolha foi tomada há muito tempo, agora se me permite... - Disse ele, sem qualquer arrependimento, pedindo que o rapaz saísse de sua sala.

- Não tenho capacidade? Mas que merda você tem na cabeça, Geovanni Rizzi! Eu tenho direito nessa merda toda! Sou seu único filho e beneficiário depois que morrer ou se aposentar. Vou atrás dos meus direitos!

- Boa sorte. Mas já deixei uma procuração assinada em cartório juntamente com meu testamento. De mim você não ganhará um centavo se quer! - Gritou o pai, desafiando o filho.

- Por que você fez isso? Não entendo?! - Berrava o rapaz, bebendo um gole da bebida que desceu raspando.

- Ora essa, Hugo! Eu sei muito bem que você não tem responsabilidades! Vive esbanjando, jogando fora o meu dinheiro com prostitutas e mulheres. Quando não gasta em drogas e futilidades! - Jogou na cara do filho, apontando para ele, como quem desse uma lição de moral.

- Foda-se o seu dinheiro! Eu trabalho nessa empresa de merda, faço o que quero com meu salário! Você também não é um exemplo de homem! Ou acha que esqueci que a mamãe se jogou daquela ponte, porque você era um canalha idiota, que vivia traindo ela?! - Contra argumentou Hugo Rizzi, com fúria nos olhos.


- Cale a boca, seu menino mimado e prepotente! Fora da minha sala, agora! - Gritou o pai, indicando a porta da sala.

- Vai para o inferno você e seu dinheiro lavado! - Disse ele aos berros, jogando o copo com resto de uísque contra a parede com troféus de melhor empresário do ano, que pertencia ao seu pai. Pelo qual ele tinha um grande apreço sentimental e símbolo de orgulho.

O rapaz saiu da sala de reunião de rompante, do lado de fora, a secretária ficou chocada, pois dava para ouvir com clareza toda a discussão entre pai e filho. Giovanni não sentia remorso, na verdade ele mesmo era um grande sacado vigarista. Mas não queria que seu filho seguisse seu exemplo. O melhor para empresa e para o seu nome ele tinha feito. Deixou o filho ir embora zangado, sem interesse em fazer as pazes.


De volta ao agora...

      Não tinha mais vestígios de sangue no box, nem no corpo do Metamorfo. Acabou de se lavar com sabonete líquido e bastante shampoo. Pouco se importava de exagerar, só queria que toda aquela espuma o livrasse das memórias do passado.

     Quando estava satisfeito, desligou o chuveiro e enrolou uma toalha na cintura. Saiu do banheiro pingando. Seu abdômen bem definido não era lá grande coisa para ele, se não podia exibir com a mulher que desejava. Não tinha energia, mesmo que ela aparecesse nua agora mesmo na sua frente, pedindo para ser fodida

    "Ou talvez desse um jeito." - Sorriu maroto ao pensar nessa hipótese. Mas não, Kelly estava na jaula. Ele teria que decidir o que faria a respeito dela, mas não agora.

    Secou-se e vestiu uma roupa com pressa. Colocou uma calça de moletom que geralmente usava só para dormir e uma camiseta folgada. Guardou a arma e as facas na gaveta, fechando essa. Deitou finalmente na cama, deixando o corpo descansar de uma noite longa. No relógio próximo a cama dizia ser 6h da manhã, ele não se importou. Fechou os olhos e em poucos instantes, dormiu.


     A casa estava silenciosa, contudo, Kelly acordava da pancada que a havia deixado inconsciente. Decidiu não chamar pela criatura, pensando em uma forma de sair daquele lugar. Mas ela sabia que no fundo só teria um jeito. Tendo a confiança dele. E para isso, teria que se sujeitar as vontades do Metamorfo, até que em algum momento ele desse um deslize, baixando a guarda.

    "Então, aí eu fujo roubando seu carro. Ele nunca mais vai me alcançar e estarei livre." - Pensou ela, com esperança de ver novamente o sol. Aquele momento de esperança e desespero a fizeram gastar suas energias, fazendo que a dor em sua cabeça a deixasse novamente inconsciente. Mas dessa vez, ela só dormia. Sonhava com a liberdade e o seu carcereiro a seguindo pela floresta.

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Oiii Oiii gente! 

Babado esse capítulo né? Perceberam alguma semelhança com o nome do nosso Metamorfo? Se não, não vou dizer ainda. Vou deixar para ele mesmo contar a vocês. 

Não esquece de deixar aquele voto que sempre ajuda e um comentário sobre o que acharam. Conto com vocês! 

Bjocasssss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon