Capítulo 80

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      Chegando ao estacionamento da maternidade, deixou o carro estacionado o mais próximo da entrada

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      Chegando ao estacionamento da maternidade, deixou o carro estacionado o mais próximo da entrada. Kelly sentia as contrações virem em uma maior intensidade. Respirando fundo, ela tentava se convencer de que logo, logo sua bebê viria ao mundo e as dores cessariam.

      Ele trancou o carro e levava as demais bolsas enquanto a ajudava a entrar. A Híbrida levava sua bolsa e pasta de documentos. Chegando na recepção, eles foram encaminhados rapidamente e Kelly foi para o quarto onde ficaria até ser encaminhada para sala de parto. Hugo teve que deixá-la ir, porque ele precisava assinar uma documentação.


       Ela foi levada pela enfermeira para o banheiro onde recebeu o típico jaleco cor verde opaco. No banheiro, ela recebeu um pequeno kit de higiene e foi pedido para ela fazer a depilação. As enfermeiras se ofereceram para ajudar, mas ela preferia fazer sozinha. Tomou um banho, lavando bem suas partes que estavam sangrando. As contrações eram mais intensas.

      Ao terminar, vestiu o jaleco se sentindo nua. Afinal não estava nem de sutiã, nem de calcinha. Uma enfermeira a aguardava do lado de fora. Levou-a para sua sala, pois ela tinha um plano privado de saúde, lhe dando o melhor, inclusive um quarto. Ela adentrou e antes de fechar, ouviu seu nome sendo chamado:

- Kelly! Espere! - Disse o obstetra e pediatra.

- Oi. - Disse ela fazendo uma careta ao sentir a contração.

- Contração? - Perguntou ele, já sabendo.

- Humrum... - Murmurou ela com vontade de arrancar sua filha, porque estava doendo muito.

- Entre, verei a sua dilatação. Precisamos de 10 cm. Para então irmos para sala do parto.

- Está bem. - Disse ela entrando.

- Pode se deitar, por favor. - Pediu ele, colocando luvas.


       A situação parecia desconfortável. Kelly estava deitada com as pernas abertas, em cima de duas bases que mantinham a perna aberta. Sozinhos no quarto, ela pensava onde Hugo estava, porque ela estava com vontade de ir embora dali senão fosse ter a filha deles logo, porque era agonizante ficar esperando.

- Bem mamãe, parece que temos sete centímetros apenas. Procure respirar fundo e tentar relaxar. - Disse ele sorrindo, procurando ser gentil.

- Claro. - Disse ela sarcástica, rindo e agonizando de dor.


"Se esse cara não sumir, vou sair daqui e dar uma porrada nessa cara dele. Até parece que eu vou relaxar sentindo essas dores de merda! E estando praticamente, pelada. Merda!!! Isso dói." - Pensava a Híbrida enquanto ele a ajudava a tirar as pernas da base e deitando-a na cama.

-Toc-toc! Posso? - Disse Hugo entrando no quarto.

- Até que enfim, amor! - Disse ela gemendo ao sentir outra contração.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now