Capítulo 45

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        O Metamorfo estava sentado no sofá, bebendo um gole de cerveja quando uma memória distante de seu passado o trouxe à tona

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        O Metamorfo estava sentado no sofá, bebendo um gole de cerveja quando uma memória distante de seu passado o trouxe à tona. Tentando esquecer o que já se foi, ele pensava em como era o agora com Kelly. Era diferente, ele estava diferente. Não adiantou. As memórias o atormentavam e naquele último gole da espuma da cerveja, a recordação voltou com tudo.


Flashback

        Hugo e Laila estavam juntos há um ano e sete meses. Ele já havia pedido a mão dela em casamento duas vezes e essa recusou as duas. Laila dizia que não pretendia mais se casar antes dos quarenta, sendo que ela só tinha vinte e sete. Ela era linda: Loira, sexy, magra, alta e de peitos voluptuosos. Era filha de um empresário muito rico, porém ela era a única filha mulher entre cinco filhos homens. Laila já tinha se casado outras duas vezes e quase três vezes.

       O primeiro ela foi casada obrigada pelo pai, aos quatorzes anos. Depois quando fez dezoito, fugiu do marido e se auto agrediu e disse ao pai que tinha sido ele. O pai dela, os irmãos e os capangas mataram o marido da filha sem deixar ele dar um argumento sequer.

       Livre do casório, Laila conheceu um traficante meia boca e se casou com ele por estar apaixonada. Mas, ele havia saído da máfia do pai dela sem sua ordem e por isso, foi executado a sua frente, a mando do pai dela.

        Aos vinte e dois, Laila entrou em uma faculdade de veterinária e conheceu seu quase marido, um rapaz simpático, inteligente e nerd. Seu pai ficou furioso quando encontrou passagens de avião escondidas que pertenciam à filha. Foi fácil encontrar o rapaz e dessa vez, ele preferiu obrigar o próprio a abandonar a filha. O casamento que eles tinham marcado dias antes, foi cancelado. Assim, ela preferiu continuar a sombra do pai e não se apaixonar. Só casos curtos e sexo.

Ela não amava Hugo, mas gostava da sua companhia. No entanto, ele estava muito apaixonado e queria de verdade casar com ela, achava Laila incrível.


- Por que não?! - Perguntava ele alterado diante da sua segunda recusa em se casar.

- Porque não pretendo. Se me ama, vai esperar.

- Eu te amo, mas estou cansado desses seus joguinhos. Por que nunca me deixou conhecer seu pai ou sua família? Quando ele me liga, tenho que ficar contendo as palavras porque foi assim que você pediu.

- É muito complicado.

- Complicado? Sério?! Desculpa, mas assim não dá mais para mim. Chega, acabou!

- Tudo bem, acabou.

- Sério? Você não vai nem pensar?

- Hugo, eu não amo você. Não vou me casar contigo. Esquece!

- Ok! Esquece que me conheceu! - Falou ele vestindo a roupa, uma vez que eles estavam nus na cama, após horas de sexo.


- Ei, não vai... fica. - Pedia ela, fazendo beicinho, engatinhando até ele, saindo da cama.

- Achei que você tinha dito que não me amava.

- Não precisa amar para trepar, bobinho!

- Então é isso? Eu só sirvo para comer você?

- Bom, você é melhor nisso do que em outras coisas. -Falou ela rindo.

- Olha, fui. - Ele estava decepcionado por ela o humilhar tanto.

- Não! Faz isso não, amorzinho, vem cá. Tô toda molhadinha, esperando por você. - Pediu ela, sentada na cama, masturbando sua intimidade.

- Sua puta! - Ele estava excitado.

- Isso! Vai, me come, meu gostoso! - Pedia ela, quase implorando.

- Cala boca! - Disse ele, virando-a de quatro e penetrando-a com força.


       Ele a fodeu com vontade. Laila gemia alto, sentindo ele abrir sua boceta, uma vez que seu membro era grande e ela estava seca de tanto sexo que já tinham feito. Contudo, ela queria fazer mais. Ele a penetrava, só pensando no prazer que sentia. Até que quando gozou, ele havia deixado ela doida, atingindo múltiplos orgasmos. Era estranho. Como se eles não estivessem juntos, mas ao mesmo tempo estavam.

      Hugo guardou seu membro em sua cueca boxer e se vestiu. Laila deitou na cama, sentindo sua intimidade ardendo. Ela sabia que se ele fosse agora, nunca mais voltaria. Mas ela não iria atrás dele. Ela não o amava e seria egoísmo ficar com alguém só por que gosta da maneira que a pessoa faz sexo. Ele saiu pela porta e nunca mais a viu outra vez. Ele só tinha dezessete anos."


Agora

        Cansado de ficar no sofá, o Metamorfo levantou e foi em direção a porta do porão. Ao descer as escadas, ele percebe que tudo está como ele deixou. Frustrado com lembranças recentes do seu passado, Hugo passa a arrumar os documentos que na verdade pertenciam aos bens materiais, procurações do Charles Dickens que ele mesmo, havia forjado quando vendeu a casa. Remexendo entre tantas coisas, achou uma carta. Estava fechada, sem nada escrito ou selo. Atrás, só o nome Sr. Dickens.

       Curioso, ele abriu e leu. Era uma carta extensa, escrita a caneta. Endereçada por uma tal Sra Katarine. Eles eram amantes. Depois de ler, Hugo ficou chocado. Com certeza Kelly não sabia nada disso. Mas não era o momento de relembrar o passado e fazê-la sofrer, chorar. Sabia que se ela lê-se aquilo, ficaria péssima. Afinal, ela sofreu muito quando ele contou a verdade. Que ele matou e comeu seu marido, se passando por ele algum tempo. Imagina como seria agora para ela, descobrir que todo sofrimento que sentiu não valia a pena. Que ele era um tremendo babaca e a traía? Não, ela podia ficar muito nervosa.


"Algo pode acontecer ao bebê." Pensou ele, percebendo algo que ainda não tinha caído totalmente a ficha. Ele seria pai.

      "Ainda não tinha pensado direito nisso. Uau! Vou ser pai. Isso é fantástico! Tomará que seja uma menina e que seja a cara da Kelly. Vou cuidar muito bem das minhas duas princesas, ou então um rapazinho. Vou ensiná-lo a cuidar da casa e ser um homem de verdade. Algo que na verdade, nunca fui. Não vou deixar nada acontecer com eles! E pensando bem, vou ter que dar um jeito nessas coisas..." - Pensava ele, fitando seus armários que continham diários, armas e facas de tipos diferentes, além de órgãos humanos e animais.

      "Vou ter muito, muito trabalho. Aff, o que um pai de família não faz para proteger quem ama?" - Bufava ele, pensando em como ele se livraria daquilo tudo, sem de fato, jogava fora. Afinal, era sua história de vida e seu estoque.

     "A noite está só começando." - Pensou ele com maldade, fitando seu facão bem polido, com uma vontade repentina de cortar alguns corpos, consequentemente matar.

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Oi criaturas místicas! Tudo bem? 

Desculpem amores, mas hoje vai ser só esse capítulo e o anterior. Meus olhos estão me matando! 

Espero que tenham gostado do capítulo. Eu não tinha dito outro dia que teríamos momentos de Flashback? Hehehe, o que achou dessa versão do nosso Metamorfo enquanto era humano? Ele era fofo. Na minha opinião.... 

Bom, até amanha gente. Boa leitura e deixa aquele voto!

Bjocasssssssssss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum