O Metamorfo é uma criatura monstruosa que assassina o marido de uma humana.
Fingindo se passar pelo marido por um tempo, a criatura se envolve fisicamente com a sua presa, a ponto de possuir sentimentos.
Contudo, sua monstruosidade não está esquec...
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No dia seguinte, Hugo acordou cedo, mas preferiu ficar mais tempo com a sua amada na cama. Ele a abraçava e ela acordou. Ela percebeu que ele estava mais carinhoso que o normal. Ela sentia que ele de fato pensava em ir em para L.A em breve. Contudo preferiu não tocar no assunto. Abraçou-o e se beijaram por um longo tempo.
Assim ficaram um bom pedaço da manhã, enrolando o tempo e fazendo amor. Até a barriga de Kelly roncou de fome e os fez rir. Acabaram tendo que levantar e ela foi direto para o banheiro onde vomitou. Ele foi até onde ela estava, segurando seu cabelo, ele fazia carinho em suas costas dizendo que ela era linda, mesmo ficando verde.
Ela riu, levando aquilo como piada. Escovou os dentes, lavou o rosto e penteou os cabelos. Ele se despiu e entrou no banho, ficando à sua espera. Quando ela adentrou, Hugo a puxou para um beijo. Ali, com a água escorrendo sob as cabeças dos dois, conversavam sobre como seria os dias sem ele e esse disse que pretendia ir ainda hoje. A Lobisomem ficou triste e o abraçou apertado.
- Amor, lembre-se de carregar o celular e pode me ligar todos os dias! Tipo, três, quatro até dez vezes se quiser, ok? - Disse ele querendo que ela fosse sincera e ligasse quando quisesse de verdade.
- Claro. - Disse ela sarcástica.
- Estou falando sério. E se sentir vigiada ou achar que está em perigo, me liga na hora! - Pediu ele falando bem sério, deixando-a assustada.
- Farei isso, minha vida. - Disse ela o abraçando.
Depois que terminaram o banho, vestiram algo simples e que desse para saírem caso decidissem de última hora. Ele como sempre, usava terno e sapatos sociais, ela calça jeans de cós alto, tênis, uma blusona de moletom e cabelos soltos. Comeram torradas e ele fez café.
Em seguida, se jogaram no sofá da sala onde ele respondia e-mails que recebia da mãe de Charles Dickens e ela lia um livro, encostada ao lado dele. De almoço, ele fez um frango assado no forno com batatinhas, ela fez o arroz de forma e feijão. Cozinharam juntos, ouvindo música que passava no rádio. A casa estava com as janelas abertas e a claridade do dia adentrava trazendo à tona uma nova realidade.
Almoçaram juntos na cozinha como de hábito, ouvindo jazz. Ele lavou a louça e ela secou, guardando os utensílios. Em seguida, ele reservou uma passagem de avião para hoje a tarde. Kelly quase chorou, mas ele a acalmou dizendo que seria coisa de poucos dias e logo estaria de volta.
- Tudo ficará como tem sido, amor. - Disse ele a pegando no colo, sentado na cadeira em frente à mesa da cozinha.
