Capítulo 43

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     Deitado no sofá, com a cabeça no colo de Kelly, eles assistiam um filme, sobre um casal que tinha apenas ficado uma noite, mas ela engravidou e agora eles tinham que conviver com a responsabilidade

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     Deitado no sofá, com a cabeça no colo de Kelly, eles assistiam um filme, sobre um casal que tinha apenas ficado uma noite, mas ela engravidou e agora eles tinham que conviver com a responsabilidade. Era um filme de comédia muito engraçado.

    A humana devorava duas fatias do bolo que eles compraram na noite anterior. O Metamorfo às vezes ganhava uma garfada de bolo na boca, junto de alguns beijos.

- Esse bolo é bom. Gostou?

- Sim gostei. O de amendoim me surpreendeu sabia?

- Sério? Que bom. Eu disse para você que era gostoso, amor. - Comentou ele, sorrindo ao vê-la comer o último pedaço.

- Devo confiar mais em você em relação a comida. - Brincou ela.

- Acho bom. - Continuou ele com a brincadeira.


- Amor... - Começou ele a falar, se sentando no sofá ao lado dela.

- Diga... - Insistia ela dando ouvido ao que ele iria falar.

- Você não acha que seria bom, ir ao médico?

- Você fala sério?

- Sim. Nós estamos juntos e tirando o fato de eu ser um Metamorfo e ninguém saber, acho que devíamos voltar a vida comum sabe, ao menos você. - Falou ele sério, cogitando de verdade essa ideia.

- Nossa! - Ela estava surpresa, era um passo e tanto.

- O que foi?

- Isso é bem avançado sabe.... Mas para as pessoas de fora você ainda é o meu marido, Charles Dickens. - Disse ela com sinceridade, se sentindo frustrada.

- Bom, daremos um jeito.

- Sim. Daremos.

- Mas primeiro, vou pensar bem como vou fazer para mudar sabe, tudo isso. - Falou ele, pensando em como ele resolveria as burocracias humanas.


"Às vezes é uma droga estar entre humanos." - Bufou ele, premeditando todo rolo onde ele se envolveria.

- Tudo bem, sem pressa. Ainda devo estar no primeiro, no máximo no segundo mês. - Disse ela aliviando a preocupação que via nos olhos dele.

- Bom, eu tenho que te contar uma coisa. - Falou ele, esperando ela assentir.

- Pode falar.

- A família de Charles Dickens ainda fala comigo, eu finjo ser ele é claro. Mando e-mails e cartas a cada mês para a mãe dele. Só para não haver confusão. - Disse ele, explicando suas razões.

- Por que não me disse antes? - Perguntou ela levemente decepcionada.

- Achei desnecessário. Desculpe, mas era melhor do que eles aparecerem por aqui ou a polícia ir atrás de você. - Ele a fez entender.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now