Capítulo 72

725 70 5
                                    

        Ao acordar pela manhã, Kelly sentiu falta de uma pessoa ao seu lado na cama

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

        Ao acordar pela manhã, Kelly sentiu falta de uma pessoa ao seu lado na cama. Ao que tudo parecia, Hugo não havia voltado para casa. Estava com preguiça e queria acreditar que ele estava preparando o café da manhã. Levantou da cama com muito custo. Foi até o banheiro, fez sua higiene rotineira e de volta ao quarto, arrumou a cama. Trocou o pijama por uma roupa de casa e abriu a janela.

      Lá fora, o sol brilhava e lhe desejava bom dia. Era uma sensação gostosa de sentir o quentinho da luz do sol em seu rosto. Contudo ainda não era calor para ficar sem calça e casaco. Deixou o quarto e foi para cozinha.


Para seu desânimo, estava tudo como havia deixado.

"Onde será que você está, hein Hugo?" - Pensou ela suspirando fundo. Abriu a porta do quarto do bebê e a janela para entrar um arzinho e pegar sol. O quartinho estava pronto para receber seu mais novo membro da casa. Kelly mal podia esperar pela sua chegada. Viu o bercinho com o pequeno travesseirinho e tentou imaginar seu bebezinho dormindo ali, mas não conseguiu.


     De volta à sala, ela foi até a biblioteca e abriu também a janela. Ela queria deixar a casa toda arejada. Era um perigo dado as recentes visitas indesejadas. Mas agora ela era uma híbrida e isso fazia dela mais forte. Então, ela não tinha medo. Estava cansada de viver fechada. Ela morava em uma linda casa no bosque, precisava sentir a energia da natureza e não se privaria disso. Deixou a porta aberta, saindo para sala.

         Passou o sofá e na cozinha, ela preparou um cereal com frutas e leite. Comeu calmamente e deu na telha de ir lá para fora. Pegou uma cadeira e a travessinha de cereal, abriu a porta meio sem jeito e se sentou na entrada. Os raios de sol a aqueciam e brilhavam seus fios de cabelo castanho escuro. A Hibrida ficou ali, comendo calmamente e apreciando a paz do bosque.

       Quando terminou, deixou a louça na pia e ligou uma música bem alta na televisão. Escolheu uma playlist de pop bem animada. No porão, ela desceu e encheu um balde de água e produto de limpeza. Pegou esfregão, balde e subiu. Pegou a vassoura que ficava atrás da porta do banheiro e deu à varrida enquanto cantarolava e às vezes dançava, rebolando sem jeito e meio arqueada por causa da barriga de grávida, no ritmo de Man Down da Rihanna.

        Depois de varrer, passar pano e limpar os banheiros ela finalmente descansou. Sentada no sofá ela relaxou um pouco, mas não tardou, pois, a barriga roncou, pedindo comida. Ela levantou e começou o almoço. Ligou a água da chaleira e pegou alguns legumes na geladeira. Cortou brócolis, couve-flor, cenoura e abóbora. Pegou um frango e o cortou também. Temperou com um pouco de sal, pimenta branca moída e colocou na panela que fervia. Ela iria desfiar o frango.

      Cerca de uns quarenta minutos depois, seu risoto de legumes e o frango com molho de tomate estava pronto. Ela colocou a mesa e incluiu um prato para Hugo, na esperança dele chegar. Se serviu e comeu à vontade. Tomou suco de morango que tinha na geladeira e continuou ouvindo música.

      Um tempinho depois, largou a preguiça de canto e guardou a comida, tirou a mesa e lavou a louça. Ficou sentada lá fora, pegando sol e lendo um livro que havia pego de sua biblioteca. Quando o sono começou a bater, ela entrou de volta para casa. Trancou tudo e foi tomar um banho.


      Na banheira, ela ouvia a música que ainda tocava na televisão. Relaxou por uma hora ou mais, tomando um banho daqueles de espuma e sais. Saiu do banho, enrolada no roupão e foi para o seu quarto. Vestiu o outro pijama novo e secou os cabelos. Desejou cortar o cabelo, afinal ele acabava só atrapalhando porque tinha que ficar secando constantemente. Decidiu que iria no salão assim que desse e deixou a ideia em off.

       Na sala, ela trocou a música por filmes de comédia e se acabou comendo chocolate, bolo, tomando refrigerante e comendo outras tantas besteiras. Quando o filme acabou, ela colocou outro e assim seguiu até tarde da noite.

      Cansada e com sono, desligou a televisão. Ligou a luz e trancou bem a porta, indo para o quarto. Enfiou-se na cama e então pegou o celular para ligar para Hugo. Foi quando viu o celular dele, ao lado do dela. Não adiantaria. Ele voltaria. Ela sabia que sim.

      Enfiou-se na cama e logo adormeceu. De madrugada, foi algumas vezes no banheiro fazer xixi e teve enjoo de tanta besteira que tinha comido. Acabou tendo que tomar outro banho, mas dessa vez não lavou o cabelão. Depois foi para cozinha, enrolada no hobby de banho. Tomou um copo de água e outro de suco, voltando para cama.


      Quando amanheceu, viu no relógio digital ao lado da cama que já era 11h da manhã. Arrumou a cama e tomou café da manhã, mesmo sendo tarde. Comeu uma saladinha de frutas e tomou suco para não carregar muito o estômago. Não quis fazer faxina, a casa estava limpa e a preguiça dominava.

       Jogou-se no sofá e ali ficou, aproveitando para ver alguma coisa. Viu dois episódios de seriado de médicos e a fome bateu a porta. Ela esquentou as sobras do dia anterior e comeu em frente a televisão, fazendo uma maratona de série. Despreocupada, ela ficou de boa esquecendo por um longo tempo que Hugo existia. Não por maldade, mas porque estava distraída assistindo.

      Mas sua atenção foi capturada pelo som do motor de carro. Atenta, ela levantou do sofá e deu uma espiadinha pela porta. Era ele. Abriu a porta e saiu correndo ao seu encontro, tomando um susto ao ver Hugo...

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E agora, o que será que ela viu? 

Curiosas? 

Vou ser boazinha e escrever o próximo para postar já já...

Deixa aquele voto amigo, identifica as amigas e bora para o próximo capítulo criaturinhas do meu coração! 

Bjocasssss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now