Capítulo 59

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       O Metamorfo dirigia em alta velocidade, parando em uma mata mais retirada no começo da cidade mais próxima

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       O Metamorfo dirigia em alta velocidade, parando em uma mata mais retirada no começo da cidade mais próxima. Lá ele abandonou o carro e foi andando até um bar ali perto. Com o dinheiro de Fabricius, ele pagou por hambúrgueres e cerveja. Roubou outro carro e saiu dessa cidade, indo até a próxima. Quando chegou, cerca de uma hora depois, ficou em um motel. Pagou a noite e pela manhã bem cedo, ele acordou e investigou cada hóspede em potencial para ele trocar de pele novamente. Não iria se arriscar em ficar com aquela.

       Invadiu um quarto e revistando tudo, ele descobriu que aquele homem tinha 29 anos, era solteiro e imigrante. Não tinha família nem documentação. Era perfeito. Trancou a porta e riu.

- Quem é você? - Perguntou a vítima que acordou assustado.

- Para você, a morte. - Riu o Metamorfo, atacando o homem.


       Na mente de Hugo, tocava uma música que o deixava animado. Ele mordeu o rapaz, deixando-o imobilizado. Torceu seu pescoço e esse morreu sentindo muita dor. Arrancou sua roupa deixando-o pelado. Cuspiu sua baba venenosa e arrancou sua pele sem problemas. Ele o devorou, saciando sua fome. Restou pouca coisa dele, tufos de cabelo preto, olhos, ossos do corpo, estômago e o pênis. Além de claro, a pele do ladrão que há poucas horas ele havia matado. Saiu do quarto vestindo a mesma roupa que entrou.


       Era madrugada e as luzes estavam apagadas. Ele saiu andando pela estrada, pedindo carona. Uma velhota parou o carro acerca de 300 metros do hotel e o deu uma carona.

- Para onde vai, querido?

- Para qualquer lugar. Desde que seja para uma cidade grande. - Falou ele sorrindo, deixando a velha excitada só com aquele sorriso sacana.

- Entre, está frio aí fora. - Disse ela deixando-o entrar.

- Obrigado. - Fingiu que ia dar mole para a velha.


       Eles pararam no próximo motel. A velhota era rica e pagou o melhor para eles. Ofereceu a ele dinheiro em troca de sexo. Hugo riu. Fingiu que iria fazer altas sacanagem com ela. Amarrou-a na cama. Vendou seus olhos e colocou uma maçã que veio junto da champanhe que ela pediu em sua boca e a deixou de calcinha e sutiã. A velha não conseguia ver, nem falar.

- Já volto. Vou buscar uma coisinha. - Falou ele, saindo com a carteira dela e todo dinheiro da velhota.


       Na recepção, ele deu 500 dólares ao gerente que era um rapaz cego.

- Cara, eu deixei minha mãe lá em cima no quarto. Ela quer transar, algo tipo incesto, mas ela é minha mãe sabe... aqui tem 500 dólares só para você. Não precisa falar nada, só manda ver com a velha. Quarto 14. - Disse ele encorajando o rapaz que na verdade era virgem e estava prestes a se matar no fim do expediente por não conseguir transar com uma mulher.


      Hugo saiu do hotel levando o carro da velha e seguiu viagem até outra cidade onde ele trocaria o carro e finalmente descansaria. Era dia quando ele estava em uma cidade grande. Ele foi a um bairro perigoso. Fez negócios com um traficante e trocou de carro. Saiu daquele bairro e ficou em um mais reservado. Pagou cinco diárias do hotel e assim que entrou no quarto, capotou de tão cansado.


      Muitas horas depois, cerca de 4h da tarde ele acordou. Ligou para Kelly e descobriu que ela de fato estava no hospital.

- Está melhor?

- Sim. Parece que mesmo grávida não se deve misturar chili com abacate. Eu estou bem, já estou a caminho de casa. - Disse Kelly do outro lado da linha, entrando no carro, no estacionamento do hospital.

- Amor, se cuida. - Pediu ele preocupado.

- Te digo o mesmo. Você está bem?

- Sim.

- Já trocou...

- Sim. Estou novinho em folha.

- Será que um dia você vai voltar a ser como sempre foi?

- Humano?

- Não, só de aparência. Seria legal.

- Acho impossível, amor. Mas nunca se sabe... - Falou ele.

- Pois é. Amor, adoraria falar mais, mas acho melhor não falar e dirigir.

- Sem problemas. Chega em casa, toma um bom banho e descansa. Não come coisa pesada, faz um caldo e fica vendo filme. No máximo na outra semana estou aí.

- Por que tanto?

- Porque provavelmente você será interrogada pela polícia. Por isso precisava de um álibi.

- Como a polícia vai me achar?

- Porque deixei seu endereço na mala do Charles Dickens, na casa da mãe dele. Era necessário.

-Isso é assustador.


- Confia em mim. Vai dar tudo certo. Você só vai ter que ir até o velório e dizer que estava no hospital. E tudo vai se confirmar e acabar bem. Fica tranquila. - Disse ele tentando tranquiliza-la.

- Tudo bem, vou tentar.

- Eu te amo. Você é linda.

- Te amo também, você é doido e não sei se é lindo agora, mas nas suas fotos você era um gato. - Falou ela provocando.

- Quando eu chegar vou beijar você tanto que vai ficar desbeiçada. Da boca e da...

- Amor!

- O que?

- Assim me deixa desconfortável.

- Imagino você igual morango agora. Você fica linda com vergonha e gostosa.

- Te amo, seu safado.

- Te amo, gostosa.

- Beijos, vou para casa. Mais tarde te ligo.

- Ok. Beijos. Te amo.

- Te amo também. - Disse Kelly desligando a chamada.


       Ele tomou um banho, ligou na recepção e pediu um banquete. Comeu tudo assistindo filme de comédia e pensando em Kelly. Ele estava com saudades. Não via a hora de voltar para casa e ficar com ela. Mas aquele tempo era bom, para ela. Terminou de comer as asinhas de frango, enquanto dava outro gole no refrigerante. Ainda era começo da noite, mas em Michelli Angelo não estava tão frio. Ou era o aquecedor que aquecia o quarto...

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Oiii oi amores, 

Eu disse que ia postar outro capítulo  :-) 

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Bom, agora vou descansar. Deixa um comentário ou mais, aquele voto amigo e amanhã nos encontramos novamente. 

Bjocassss da Bruxa! 


A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now