Capítulo 96

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           Giuberto Vincog era um Caçador aposentado

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           Giuberto Vincog era um Caçador aposentado. Ele caçava monstros e seres sobrenaturais, caçava veados, alces e outros animais do qual vendia para seu amigo Zain que empalava bicho e depois vendia em sua loja. A loja de Zain era a unica da cidade de Yonkers e os três distritos próximos também não tinham, então haviam muitos compradores. 

      O velho estava sentado em sua antiga poltrona, mais antiga do que ele. Pois pertenceu ao seu pai e quando ele se casou, levou com ele pois tinha perdido seu pai aos 29 anos, para um pacto com um demônio que anos mais tardes, Giuberto conseguiu matar. 

      Ele morou por anos na velha cabana que era do pai, inclusive depois de casar. Sua mulher, fora possuída por um demônio e não resistiu ao exorcismo, vindo a óbito nos braços do marido. Ele não tinha filhos, em vida ele e Gioconda não podiam ter filhos, pois ela era infértil. Assim, eles preferiram não adotar, pois a vida de um caçador era dura demais para incluir mais um pessoa no meio. 

      A esposa não era caçadora, pelo contrário. Ela foi uma vítima de uma caçada do marido que acabou mal. Giuberto se sentia culpado por isso e quando a esposa morreu, 11 anos atrás, ele decidiu vender a casa e se mudar. Saiu de Yonkers e foi vagar os EU.A. S  com o intuito de ajudar outras pessoas, mas ele estava mal. Não conseguia mais caçar e preferiu viver só e exclusivamente de caçar bichos e vende-los a seu amigo, Zain. 

     E ali estava ele, outra vez. Sentado na velha poltrona, bebendo uma cerveja e tentando conviver com seu passado que nunca o deixava. E a aposentadoria, não existia na Caçada. Por mais que alguém quisesse. 

*Toc-Toc* Alguém bateu a porta. 

- Quem é? - Gritou o velho, pegando sua pistola que sempre ficava na sua cintura. Estava carregada com bala de prata. 

- Sou eu seu velho caduco, Zain. - Disse o amigo, esperando na porta. 

- Porque não disse logo? - Resmungou ele, indo até a porta e abrindo. 

- Então meu amigo, como vai essa força? - Perguntou ele, exibindo uma caixa de seis cervejas e uma sacola de compras. 

- Entre, vem vindo. E então, alguma novidade no caso? - Perguntou Giuberto, indo direto ao ponto, trancando a porta assim que o amigo entra. 

- Sim, mas nada muito concreto. - Disse ele tirando as compras e colocando sobre a mesa da pequena cozinha. 

- Então? Vá direto ao ponto cara. - Resmungou o dono da casa, que era poucos anos mais velho do que Zain, usava boné e tinha a barba por fazer. 

- Primeiro, comida. Saco vazio não para em pé Beto. - Chamou-o pelo diminutivo, entregando-lhe uma quentinha que tinha comprado no caminho. 

- Tá certo. Obrigado cara, eu não percebi que já era hora do almoço. - Disse Beto, indo pegar duas colheres. 

- Você fica muito tempo trancado nessa casa. Precisa sair mais, vê se aparece ma hora dessas lá na loja. A gente mata um tempo intonando uma gelada. - Disse ele rindo, pegando a colher de prata que o amigo lhe deu. 

- Venha, vamos comer vendo televisão. - Falou Guiberto aliviado, pois o amigo não era um monstro. A colher estava molhada, com água benta. Um bom Caçador nunca esquece de conferir até a sombra. 

- Bem, pelo que eu soube trata-se de um ninho de vampiros. Os malditos tão pegando adolescentes para transformar ou se alimentar. - Informou Zain, sentando em frente ao amigo. 

- Deus os abençoe que seja só para se alimentar, se não, Cras!Cabeças vão rolar. - Disse ele simulando uma faca cortando a cabeça. 

- Então, você disse que podia ver aquilo para mim... Só por uns dias. Prometo. - Disse ele tocando em um assunto difícil para o amigo, afinal aquele cordão de proteção contra todos os males era de sua falecida mulher. E ela o havia forçado a usar em uma caçada que ele fez, dois ias depois quando voltou, ela tinha sido possuída pelo demônio do olho vermelho. Ele cremou-a e deixou o colar junto da urna com cinzas, na sua velha casa. Em uma parede falsa no porão. 

- Sim. Mas ele está na minha velha casa. - Disse Beto, tomando um gole da cerveja, tentando esquecer os fantasmas do passado. 

- Então vamos lá buscar. - Disse Zain, sem saber o quanto era difícil para Giuberto. 

- Mas eu vendi a casa. Nem sei se tem alguém morando lá. 

- Mais uma boa chance de saber. Vamos. Se tiver alguém, procuramos uma entrada. Tem uma entrada por fora, não tem? - Perguntou ele, implorando que sim. 

- Sim, sim. Tinha, agora não sei mais. - Bufou ele. 

- Tranquilo. Beto, sei que é pedir muito cara, mas eu realmente preciso. - Pediu o amigo, que na verdade estava sendo perseguído por demônios. 

- Beleza. Mas primeiro vamos almoçar que essa droga me deu fome. - Deu um sorriso torto. 

- Obrigado Beto. - Disse Zain aliviado. 


            Assim ficaram, comendo a quentinha e bebendo aquela cervejinha, até que então chegou a hora de irem. Beto preparou a mala pára partirem de lá direto para Detroit, onde era o foco da Caçada deles. Primeiro iriam parar em Yonkers e dali, partiriam rumo ao caso, para destruir aquele ninho de vampiros. 

       Na mala que mais parecia uma mochila de academia, estavam roupas gastas, botas, e as outras duas malas estavam carregadas de bala de sal, de prata, madeira, estacas e tudo que era tipo de arma e até uma espada. Trancou a casa, embarcaram no carro que era uma combi de 1970, dando partida em uma pequena viagem de seis horas. 

        Mas o que eles não sabiam, era que aquela casa não era a mesa. A cabana que um dia fora uma fazenda, agora era propriedade de um Metamorfo e sua esposa, Híbrida: Vamp\Lobisomem. O que esperar eles não faziam ideia, mas com toda certeza, nenhum dos dois imaginava que seria isso. O fim de uma longa Jornada. 

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Oii oiii Criaturinhas místicas e Sephts do meu coração! 

Calma, você não está no livro errado. É o Livro-  A Prisioneira do Metamorfo, mas esse capítulo era essencial para vocês entenderam o que acontecerá a seguir. 

Conto com vocês no próximo capítulo. 

Deixem aquela estrelinha, comentários e marquem amigos para conhecer essa história. 

Bjocasss da Bruxa! 

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Where stories live. Discover now