Capítulo 60

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       A tarde estava ensolarada, contudo o frio era predominante como sempre no inverno de Pénni

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       A tarde estava ensolarada, contudo o frio era predominante como sempre no inverno de Pénni. A Lobisomem Kelly dirigia o carro que era de seu namorado Hugo. Afinal o que eles eram? Essa era a pergunta que não saía da cabeça dela entre tantas outras.

      Dirigindo em uma velocidade baixa, Kelly ouvia música pop e cantarolava o refrão às vezes. Estava com dor no braço onde tomou soro fisiológico. Ela passou a noite e o dia no hospital, fazendo diversos exames sobre o que ela tinha exames do bebê e outros tantos.

      Cansada de ficar no hospital por tanto tempo ela só queria chegar em casa, tomar um bom e relaxante banho. Depois comeria uma sopa que comprou no caminho e claro, passaria o resto da noite dormindo.


      Chegando em casa, ela estacionou o carro e desceu. Fechou por fora e entrou em casa levando a sacolinha com sopa, sua bolsa e uma pasta de baixo do braço com exames que ela fez. Deixou tudo em cima da mesa, exceto a sopa, pois deixou no micro-ondas.

       No banheiro principal da casa, ela se despiu e ligou a água, enchendo a banheira. Ela precisava descansar e relaxar, isso era o que faria agora. De volta a cozinha, ela conferiu se trancou bem a porta e pegou o celular.

       De volta ao banheiro, ela escolheu uma playlist de jazz que a lembrava de Hugo. Despiu-se e entrou na banheira.

     A sensação da água era maravilhosa. Ela adorava se sentir limpa e cheirosa, na água então dava um alívio. Ela ouviu a música e pensou no Metamorfo. Era tão estranho, porque no fim das contas eles se tornaram de fato em um casal.


        Lembrou de uma pesquisa que viu na Internet ainda hoje, quando ficou esperando no hospital. Algo sobre a vítima se apaixonar pelo sequestrador: Síndrome de Estocolmo. Ela riu. Se alguém soubesse sua história desde o início, pensaria que ela sofria desse transtorno.

      Mas há meses ela poderia sair e ir embora. Ela chegou a ir, mas percebeu que ela gostava dali. Agora era outra chance e ela sentia saudades de Hugo. Poderia haver semelhanças, mas ela não sofria de nenhum trauma se não amar um homem e infelizmente esse homem não era um humano. Mas agora nem ela era. Então, não havia do que reclamar...

     Tomou seu banho e chorou. Chorou, porque ela nunca teve uma relação assim. Ela e Charles se davam bem de início, mas eles não eram puro fogo ou românticos. Ele era muito pela aparência de perfeição e para ela, só fazer aquilo não significava nada.

       

        Agora ela tinha Hugo. Eles aprenderam a se gostar de verdade. Ela viu um lado bom nele que ele mesmo não conseguia ver. Tiveram que conviver um tempo juntos e aprender a relevar os defeitos e as imperfeições de ambos. Isso era real. Isso era uma relação. Agora ela era mãe e isso a deixava feliz, porém nervosa.

A prisioneira do Metamorfo - Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora