Cinco Anos Depois...
- Vai filha, faz um pedido. - Disse Kelly, ao lado da filha enquanto o marido registrava o momento com inúmeras fotografias.
- Eeeeeeeeeh!!! Comemoraram eles batendo palmas enquanto a menina sorria.
- Obrigada pela festa mamãe e o vestido. - Disse a pequena, dando um mega abraço e beijando diversas vezes o rosto de Kelly.
- Você merece tudo, minha bonequinha! - Disse Kelly retribuindo os beijos da filha.
- E para quem vai o primeiro pedaço? - Perguntou Hugo curioso.
- Vai... Meio-a-meio! Meio para mamãe e meio para você, papai. Sem brigas. - Disse ela dividindo a fatia ao meio.
- Você é nosso orgulho, Estrelinha. - Disse Hugo ganhando uma garfada de bolo na boca, pois Kelly dividia com ele.
- Está gostoso, papai? - Perguntou a menina, doidinha para comer.
- Está sim, amor. Quer? - Ele ofereceu seu pedaço de bolo.
- Eu já vou comer, mamãe está cortando uma fatia bem grande para mim. - Disse ela esperando Kelly lhe entregar o pratinho.
- Aqui boneca, cuidado para não manchar a roupa. - Disse ela entregando a filha o bolo e um copo de refrigerante, enquanto essa ia para frente do sofá ver televisão.
A pequena se sentou confortavelmente no sofá, assistindo desenho animado. Hugo e Kelly ficaram sentados na mesa da cozinha, comendo bolo e demais docinhos e salgados. Não era exatamente uma festa daquelas, mas a própria menina pediu assim. Esther era diferente, gostava de ficar em casa só com os pais e detestava a escola. Era difícil de deixá-la todas as manhãs, então quando Kelly voltou a trabalhar, Hugo ficou em casa cuidando de tudo, inclusive da filha.
Ele ao contrário da esposa, não tinha uma profissão, pois a falsa identidade dele o comprometia. Ele levava a filha na creche e buscava. Na volta, passava na maternidade e trazia a esposa para almoçar com eles. Às vezes almoçavam em casa com Kelly e depois eles a levavam de volta ao trabalho. E outras tantas, em restaurante. Era um jeitinho de passar mais tempo junto.
Kelly voltou a trabalhar quando Esther fez três anos. Para eles foi estranho de início, mas depois tudo se resolveu. A menina detestava a creche e por isso ficava mais fácil quando era Hugo que a levava, pois ele combinava de dar um sorvete e chocolate quando voltassem para casa. Querendo ou não, a criança se acostumou e preferia quando era o pai a deixá-la, mesmo ela se negando a ficar na creche. A menina era doce e gentil, porém não se misturava com as demais crianças.
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A prisioneira do Metamorfo - Livro 1
HorrorO Metamorfo é uma criatura monstruosa que assassina o marido de uma humana. Fingindo se passar pelo marido por um tempo, a criatura se envolve fisicamente com a sua presa, a ponto de possuir sentimentos. Contudo, sua monstruosidade não está esquec...