Capítulo 19 - Henrique

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Oiii gente! Demorei, mas cheguei! Ainda não respondi os comentários, mas responderei até o fim de semana, obrigada pelo carinho de vocês, sempre incríveis! Esse mês tá complicado, mas como vocês estão tenho muuuuuita paciência, eu vou postar um bônus quarta! Beijãaao

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O Louis e sua família iriam viajar ainda essa tarde. Mandei reservar uma passagem para mim e parti para casa para cuidar do resto.

No caminho, passei no shopping e comprei presentes para a Carlie e a Desiré. Afinal, é natal. Não vou passar o natal com elas, mas nem por isso devo deixar todas as tradições de lado.

Quando entrei em casa, não tinha ninguém na sala, então já fui subindo para o quarto arrumar as malas. Entrei no quarto e Desiré estava saindo do banheiro, quando me viu, paralisou no lugar e esperou um pouco, analisando meu rosto. Segundos depois ela fechou a cara.

Nem preciso dizer o drama que foi quando ela me viu arrumar as malas e saber que iria passar o natal e o ano novo na casa de praia dos Chevalier. Teve briga, choro, ofensas... Eu falei coisas que a magoou, ela me falou coisas que me irritou... Enfim, apenas a mesma repetição de sempre.

Ela continua a negar veementemente o divórcio, o que é totalmente ridículo, já que só vai ser infeliz tendo um marido que não a ama ao seu lado.

Passei pelo quarto da Carlie e vi que ela não estava lá. A procurei até encontrá-la na cozinha fazendo um lanche.

— Oi, filha, estava te procurando. — Ela levanta e me dá um beijo no rosto, voltando a se sentar e olhando para minha mala.

— Ué, vai viajar, pai?

— Pois é, vou passar o natal com os Chevalier.

Ela arqueia as sobrancelhas surpresa.

— Não vai passar o natal comigo?

— Desculpa, filha, é que... — Somos interrompidos pelo som da porta batendo com força e o som dos pneus do carro da Desiré cantando contra o asfalto. — Bom, eu e sua mãe estamos em um momento um pouco difícil.

— E por que não aproveita esse momento difícil para pedir o divórcio de vez?

— Eu já pedi, e é exatamente por isso que o momento está tão difícil. Também tem outras coisas acontecendo que eu prefiro não te envolver, eu preciso sair da cidade, me distrair um pouco, sinto que se eu continuar aqui, eu vou enlouquecer.

Ela me olha condescendente e me abraça, descansando a cabeça em meu peito.

— Não se preocupe, pai, eu te entendo, não passar o natal ao seu lado vai ser difícil, mas eu te entendo, talvez eu até vá passar o réveillon lá com vocês, se ainda estiverem lá.

— Ah, mas não se preocupe quanto a isso. Eu já vou passar o natal longe da minha filha, a virada de ano é inconcebível.

Pego uma sacola e dou para ela.

— Feliz natal, minha filha, eu tenho que ir agora se não vou acabar perdendo o voo, entrega o presente de sua mãe para mim, também está aí na sacola junto com o seu. — Dou um beijo em seu rosto. — Te amo muito, filha.

Ela me abraça e eu me levanto para ir embora, mas sua voz me chamando, me impede de sair.

— Pai, o que está acontecendo com o senhor que prefere não me envolver?

Pondero sobre contar a ela, mas não acho que deva. Só iria plantar mais dúvida na cabeça de minha filha, e ruir ainda mais seu relacionamento com sua mãe, que já não anda muito bem.

Lei do RetornoWhere stories live. Discover now