Capítulo 24 - Alice

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Oii gente! Novo capítulo na área! Tenho uma relação de amor com esse capítulo, então espero que vocês gostem dele pelo menos um pouco como eu. Um grande beijo

Obs. Quem acompanha "Naomi" eu prometo postar capítulo domingo e explicar o motivo da demora. Obrigada pela paciência.

Fim de semana cheio de luz 💞🍃


⚖ ⚖ ⚖

Um mês depois...

Esse mês que passou foi meio complicado. Decidi ir passar o réveillon em Salvador na Bahia, só que dessa vez com a Charlie e meus pais. Foi uma virada de ano divertida, e de certa forma, me deu a esperança de que o restante desse ano pudesse ser melhor do que o final do ano passado foi. Já vi o Henrique algumas vezes, mas ele está me evitando, eu não consigo entender o porquê. Já desabafei com a Charlie sobre isso, pedindo um conselho sobre o que fazer, já que ao que parece ela virou amiguinha do Henrique, mas ela apenas me pediu para ter paciência, e é exatamente isso que eu estou fazendo, só gostaria de saber até quando. Enquanto isso, minha dedicação fica restrita ao trabalho.

Já saíram alguns artigos me difamando na internet, apesar de ter tentado manter em sigilo minha participação no caso Basset, ao que parece a imprensa já descobriu, portanto desde o início da semana eu já aderi um segurança particular. O nome dele é Estácio, e parece ser gente boa, apesar de quase não falar nada.

Daqui a pouco eu tenho um encontro com o Teodoro, já saímos algumas vezes, como amigos claro, e concordamos que somos melhores assim. Mas hoje a reunião é profissional, fico feliz de estarmos conseguindo separar bem as coisas. Assim que saí da minha sala encontrei o Henrique conversando com a Carlie na sua mesa.

— Bom dia. — Cumprimento meio sem jeito.

— Bom dia, Ali, tudo bem com você? — Henrique me pergunta, há algo em seu olhar e em seu sorriso que eu não sei identificar, parece com... Esperança? Permito-me ter um pouco também, afinal ele está falando comigo, já é alguma coisa, não?

— Tudo sim. — Sorri para ele e me dirigi a sua filha — Eu estou indo ao escritório do Théo, Carlie, se precisar de alguma coisa, ligue no meu celular.

— Claro, Ali, não precisa se preocupar. — Ela sorri para mim complacente, pelo seu sorriso eu vejo que percebeu minha intenção.

Entrei no elevador, e antes que as portas se fechassem, Marco entra no elevador comigo. Os hematomas de seu rosto já desapareceram, assim como os arroxeados, mas no canto de sua sobrancelha esquerda há uma cicatriz do corte que a aliança de Henrique fez, tento comprimir o riso, daria tudo para ter presenciado a cena.

— O que é tão engraçado, Alice? — Ele pergunta fazendo uma cara de vilão de novela mexicana. Não consegui evitar o riso ao fazer a comparação.

— Sua cara de palhaço. É hilária. — Provoco.

— Você costumava adorar essa cara de palhaço, se bem me lembro.

— Eu também costumava gostar de unicórnios, ainda bem que o tempo passa e os gostos mudam, não é mesmo?

— Esse sorrisinho ainda vai sair do seu rosto, querida, e eu só peço para estar presente quando isso acontecer.

— Está me ameaçando, Marco Colibri? — Levanto uma sobrancelha.

— Não, claro que não. Só profetizando.

Deve estar se perguntando porque o Marco ainda está trabalhando aqui. Pois bem, eu fiz a mesma pergunta para o meu pai, que me falou que não pode levar em consideração os erros que Marco comete em sua vida pessoal, principalmente estando sigiloso, se ao menos ele tivesse se envolvido em algum escândalo, mas não, a não ser que Marco cometa alguma falha profissional ou pública, ele não tem nenhuma razão perante a lei e os colegas de trabalho para demiti-lo. Não gostei muito disso, confesso. Mas o que posso fazer? Meu pai é mais experiente que eu, e sabe muito bem o que fazer com o escritório dele.

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