Vou postar agora antes que eu me esqueça de manhã... rs Bom fim de semana e feriado pra quem não vai passar estudando como eu. Beijos e aproveitem a leitura!
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— O natal está chegando, já comprou os presentes? — Perguntou o Louis assim que aterrissamos em São Paulo.
— Nossa, minha cabeça está a mil, nem estava me lembrando dessa data.
— Não acredito! Não encomendou a joia exclusiva da sua esposa? Ela vai ter um ataque! — Ele dá uns tapinhas em minhas costas.
Ele está curtindo com a minha cara, ele sempre faz isso. Apesar de ele ser mais apaixonado pela esposa do que eu, a relação deles é diferente da minha, eles têm mais cumplicidade, e sua esposa é bem menos fútil do que a Desiré.
— Sabe, eu não estou com nenhum pouco de paciência para ir a uma joalheria, vou pedir para minha secretária comprar um anel pra ela e um vestido para Carlice e pronto. — Falo irritado.
— Você está mudado, Henrique. O que aconteceu com você ultimamente? Estou te achando estranho. — Ele ficou mais sério.
Eu analiso seu rosto para tentar enxergar se passa pela sua cabeça que a filha dele tem alguma coisa a ver com isso. Mas pelo visto não, parece que ele não ligou os fatos ainda.
— Eu não sei, cara, mas eu estou começando a ver algumas coisas na minha esposa que não está me agradando. Estou achando que meu casamento não é tão perfeito como eu imaginava.
— Você ficou sabendo de alguma coisa, que sei lá, te deixou assim?
— Não, eu só... Não acho que a ame tanto quanto achei que amava.
Ele me olha surpreso, e fica em silêncio por um tempo. Depois que entramos no carro, após dirigir em silêncio por um tempo ele me pergunta:
— Você está interessado em alguém, Henrique?
E é aí que a culpa me preenche. É aí que eu não sei o que fazer. Será que fui pego agora? Não posso perder meu melhor amigo.
— Defina interessado. — Minha voz sai bem baixa, com uma característica verídica de constrangimento.
— Não acredito cara, sério? Quem é essa mulher que fez você desviar esse fascínio que você sentia pela Desiré? Eu conheço?
E agora o que eu respondo? Pensa, Henrique, pensa. Resolvo ser evasivo.
— Calma, cara, não aconteceu nada, eu só estou começando a pensar nela mais do que deveria.
— E o que você vai fazer?
Está aí a pergunta de um milhão de dólares.
— Eu não sei, depois disso meu relacionamento com a Desiré piorou, não é mais o mesmo. Eu passei a não apenas discordar de suas atitudes, como repudiar.
— Eu não posso dizer que eu não entendo o motivo de você repudiar as atitudes dela, você é meu amigo, mas sabe o que eu penso da Desiré. Mas você ainda ama a sua mulher, Henrique?
— Eu não sei, como a gente sabe que ama alguém?
— Até poucas semanas atrás você sabia. Você não acha que isso quer dizer alguma coisa?
Comecei a pensar em como ultimamente eu tenho que me lembrar de que eu a amo a cada segundo, mas será mesmo que eu a amo? Quando penso na palavra amor, não é a imagem da Desiré que me vem à cabeça. É a da Ali, como sempre que eu penso em algo bom, está ligado a Alice.
— Eu não posso jogar um casamento de quase vinte anos fora, Louis.
— E pode jogar mais vinte anos de sua vida fora, em um casamento no qual você não é mais feliz?
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Lei do Retorno
Romance(Repostando) A vida tornou Alice Chevalier uma mulher implacável, uma profissional competente, e desacreditada no amor. Mas ao voltar ao Brasil, depois de seis anos longe, ela abre seu coração de novo, mas novamente para o homem errado. Henriqu...