Capítulo 27 - Alice(parte 1)

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Oiii Gente, com os preparativos pra ver meu lidão Iorc, acabei esquecendo de publicar, relevem, aquele homem não é desse mundo! Mas vou postando agora e amanhã posto outro, viu? 

Amanhã eu posto outro!

(Dividi o capítulo por medo de dar bug, segue que tem a parte 2!)

Semininha de luz pra vocês, meus amores <3 

ps. Leitores de Naomi eu posto hoje a noite ou amanhã de manhã, tô sofrendo aqui pra terminar o capítulo, vai orando que ainda sai! #eucreio

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Parece que o sol está brilhando mais do que o normal. Que os pássaros aprimoraram ainda mais o seu canto. Todas as cores estão com mais vida, ou sou eu que comecei a viver? Acho que é isso. Não é se apaixonar que te deixa cheia de vida, é viver a paixão, e nesse momento eu estou no ápice do significado de vida.

Desci as escadas daquela manhã, com um sorriso congelado no rosto.

Henrique foi tão perfeito, tão... Não consigo descrever, eu só consigo sentir a alegria que ele me proporcionou. Cada detalhe, cada vela, cada palavra, cada beijo, foi singular. Singularmente inesquecível.

— Quantos suspiros. — Minha mãe chega na sala e me abraça, dando um beijo no meu ombro. Esses carinhos por mais que tenham se tornado cada vez mais frequentes, ainda me deixam pouco à vontade. — Soube que o Henrique e você saíram ontem à noite.

Ela diz e se senta de frente para mim. E só a menção do 'ontem à noite' e o sorriso congelado volta.

— Estamos namorando.

Minha mãe ergue as sobrancelhas e sorri em aprovação.

— Quem diria que minha filha abalaria tanto Henrique Ganzzali ao ponto de fazê-lo esquecer a tão idolatrada esposa!

Reviro os olhos.

— Ele não a ama, mãe. — Falo sem realmente acreditar nisso totalmente, apenas esperando com todas as forças que eu esteja certa.

— Eu não disse que ele a ama, até porque eu não acredito que algum dia aquilo tenha sido amor. — Ela pega um pedaço de bolo de milho e põe no seu prato. Despejando suco de laranja no seu copo em seguida. — Quando a gente vive o amor, meu bem, nós aprendemos a reconhecê-lo apenas pelo olhar. Eu nunca reconheci isso no olhar do Henrique, até vê-lo olhando para você ano passado, na confraternização.

Meus olhos que estavam fixos no prato, levantaram-se imediatamente para olhá-la, surpresa.

— Por que não me contou?

— Porque não acho que deveria ser eu a falar, mas acredito que ele já tenha dito, por isso estou falando para você agora.

Olho pra minha mãe, deliciando-me com sua nova personalidade, a morte da minha avó parece ter feito com que ela redescobrisse quem ela era, e quem ela queria ser.

— Obrigada, mãe — Ela olha para mim confusa e eu completo. — Por estar sendo realmente a minha mãe.

A compreensão pisca em seus olhos e eles se entristecem.

— Espero que não tenha sido tarde demais.

Levanto da mesa e a rodeio para abraçá-la, espero que meu gesto fale por si só.

— Momento nostalgia?

— Só estava faltando o senhor, pai.

Ele vem até nós e nos abraça, e ali nos braços da minha família, percebo que enfim, tudo está dando certo. Eu estou em casa.

Lei do RetornoWhere stories live. Discover now