Capítulo 26 - Alice (Parte I)

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Oiii Gente! Como foi o fim de semana? O meu foi bem divertido! 

Gente eu tô falhando com vocês, né? Essa foi minha semana de férias e eu acabei saindo muito de casa e perdendo a noção dos dias e o que eu deveria fazer. Hoje que eu estou voltando a realidade, eu lembrei de que deveria ter postado sexta. Por isso essa semana eu posto na segunda, quarta e sexta. Tudo bem? Desculpa mesmo gente! 


Ps. Se alguém aqui acompanha Naomi, eu vou postar o capítulo essa semanal, gente, mas ele ainda não tá pronto, mas não acredito que eu demore a terminar. Até eu ter rascunhos, os dias de postagens vão ficar meio bagunçados. Desculpa mesmo! 

Semaninha de luz pra todos vocês! Beijão


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Estou andando de um lado para o outro, falta pouco para o Henrique chegar e eu estou entrando em pânico, não consigo nem escolher o que vestir! O que eu vou dizer para o papai quando o melhor amigo dele vier me buscar?

— Ai Mon Dieu, Charlotte! Acho melhor ligar para o Henrique e falar que o encontro no restaurante ou sei lá onde ele for me levar.

Pego o telefone e começo a discar rapidamente o número do Henrique, mas antes que eu tenha a oportunidade de completar a ligação, Charlotte toma o celular da minha mão e a cancela.

— Quantos anos você tem, Ali?13? Com medinho de apresentar o paquera pro papai? Isso não é você, então cresça!

— Fácil para você falar, não é você que está nessa situação. — Ela me olha com aquele olhar de "quanto drama" e levanto a bandeira branca. — O que você sugere?

— Ainda falta quase uma hora para o Henrique chegar. Sugiro que você se arrume em tempo recorde, e desça antes que o Henrique chegue para preparar o terreno.

Nossa, por que ela sempre tem que ter razão? Respiro fundo e me dirijo ao Closet novamente. Acho um macacão curto de renda marfim, e decido vestir ele mesmo. Charlotte me ajuda a me arrumar, já que eu não faço ideia do que fazer no cabelo, e ela faz uma trança lateral que fica linda. Fazendo uma maquiagem bem vintage com um batom vermelho. Coloco o primeiro scarpin preto que vejo pela frente e desço as escadas o mais rápido que eu posso. Encontro meu pai sentado na sala de estar lendo um jornal, e permito-me um suspiro de alívio ao notar que ele está sozinho.

— Uau! Ce une belle femme! É minha filha? — Meu pai me pergunta levantando e vindo ao meu encontro. — Onde a senhorita vai em plena terça-feira vestida desse jeito? — Ele me olha desconfiado, mas com uma certa malícia no olhar.

— Precisamos conversar. E tem a ver com quem eu vou me encontrar. — Tento parecer confiante e falo com ele até mesmo com um sorriso na voz, mas por dentro eu estou morrendo de medo!

Ele se senta no sofá e me olha com um semblante confuso e preocupado. Eu respiro fundo e me sento ao seu lado, seja o que Deus quiser!

— Eu estou gostando de uma pessoa, pai, e ela é importante para mim, ela me faz sorrir como ninguém faz, me faz sentir coisas que ninguém jamais conseguiu...

— Você está querendo me dizer que é homossexual? — Meu pai me pergunta, me fazendo arregalar os olhos instantaneamente.

— O que? Não!

— Filha, se for isso não se preocupe, você terá todo apoio do mundo...

— Pai, eu não sou gay, e quem vai entrar pela aquela porta para vir me buscar é um homem! — Começo a ficar nervosa, estou fazendo tudo errado!

Lei do RetornoWhere stories live. Discover now