Capítulo 25 - Henrique/Alice

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Gente, juro que foi sem querer essa demora! minha mente entrou de férias rsrs 


Aí o capítulo, em breve tem bonus pra compensar! 


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O processo já teria sido resolvido sem que eu tivesse que esperar tanto se não fosse tão complicado. Se você por acaso achou que a Desiré aceitou aquelas regras fácil demais, você foi tão burro quanto eu. É claro que ela não iria viver de alguns salários mínimos. Por isso que assim que acabou aquela nossa reunião, ela foi ao banco e sacou uns bons milhões para ter uma boa poupança até arrumar outro idiota para dar o golpe.

Como o saque foi feito antes da petição de divórcio ser entregue ao juiz, ela tinha todo direito de retirá-lo. Claro que eu poderia recorrer, mas minha mente estava em outro objetivo. Apenas me ver livre dela, para que meu caminho estivesse livre e eu finalmente pudesse ter Alice em meus braços. E demorou muito mais do que eu gostaria. A cada dia que passava, eu não conseguia ficar perto da Ali, somente sentir seu cheiro me deixava à beira da loucura. E eu não poderia fazer o que meu corpo tanto desejava, agora não era mais apenas por princípios e caráter, se fosse pego traindo a Desiré antes do meu divórcio sair, eu poderia jogar tudo para o ar.

A pior parte era que o fato de não poder estar com ela, deixava espaço demais para a concorrência. Assim que ela saiu hoje de manhã para encontrar o Basset, corri em direção a minha sala para ligar para a Juíza que está com o meu processo em mãos, pretendia pedir mais uma vez que ela se adiantasse. Mas finalmente o destino estava sendo bonzinho comigo, pois assim que cheguei ao meu escritório minha secretária me disse que a Juíza Maria Durval havia ligado para me avisar que meu documento de divórcio já estava no fórum. E foi ali que o meu ano realmente começou.

***

Nada naquele dia havia sido produtivo. Todas as reuniões haviam sido canceladas porque eu simplesmente não conseguia comandar nenhuma. Não tinha cabeça suficiente, porque minha mente só conseguia pensar em uma coisa: No papel que estava em minhas mãos e no que ele significava. Eu estava livre. Estava livre para amar a única pessoa que já conseguiu arrancar esse sentimento de mim. A demora era apenas Alice chegar.

Até que em algum momento enquanto a loucura começava a se apoderar de mim, fazendo com que eu experimentasse todo tipo de pensamento absurdo, meu telefone toca e a Carlie me avisa que a Alice acabou de chegar. E de repente o mundo para e eu não consigo perceber o momento em que meus pés estacionam em frente à sua sala.

— Pai, calma! — Carlie me para, o divertimento notável em sua voz. — Eu preciso avisar que o senhor está entrando.

Seguro na mesa dela, tentando manter o equilíbrio e controlar minha ansiedade enquanto ela fala com Alice, mas foi apenas ela colocar o telefone no gancho para que eu adentrasse a sala sem nem mesmo esperar que ela me mandasse entrar. Calma é realmente a última coisa que eu consigo ter agora.

Me certifico antes se ela ainda está com o Basset. Quero que ela seja minha, apenas minha. Ao me certificar e encontrar alívio ao saber que não há nada entre os dois, eu deixo a euforia me dominar e não permito que mais nenhuma palavra seja dita.

Corto a distância insuportável que havia entre nós e a puxo para perto de mim. Meus lábios tocam os seus e tudo se apaga ao meu redor. Me entrego totalmente a sensação de tê-la em meus braços e nem mesmo o meu sonho mais real, chegou perto do que é prová-la de fato. Minhas mãos encontram seus cabelos e a trago ainda para mais perto, querendo prolongar esse momento o máximo que me for possível.

Lei do RetornoWhere stories live. Discover now