Capítulo 22 - Alice

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Oiii gente! Cheguei no dia dessa vez. 

Vou aproveitar pra fazer uma divulgação das Fanfics produzidas pelos meus alunos para uma proposta de atividade. Vou deixar os links aqui caso queiram dar uma olhada, sou meio coruja, mas achei super fofas! 

  - Amor de Cupido (Poxa, Crush!) ->  https://www.wattpad.com/story/118012987-amor-de-cupido
- O Ciclo do Erro (Anjos Negros) -> 
https://www.wattpad.com/story/117400878-o-ciclo-do-erro
- O Segredo da Floresta (Liga B612) ->  
https://www.wattpad.com/story/117406082-o-segredo-da-floresta

Obs. Os nomes em parentese são os nomes das equipes. 

Uma semana cheia de luz, volto na sexta!

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Desliguei o telefone e coloquei as coisas na mala rapidamente. O Henrique.

Desço as escadas e encontro o Théo na piscina, assim que ele me vê, sai dela imediatamente. Todo molhado, apenas de sunga. Tudo bem, eu sei o que me deu na cabeça.

— Oi, namorada — Ele caminha em minha direção sorrindo, e me dá um beijo.

— Oi, namorado — Tento sorrir.

— Posso saber o porquê dessa mala? — Ele pergunta, parecendo preocupado.

— Um amigo meu foi preso, e Charlotte tem uma reunião importante, preciso ir para São Paulo tirá-lo de lá. Sinto muito.

Não, eu não disse que esse meu "amigo" era o cara por quem eu estou apaixonada, e não me julguem, vocês fariam a mesma coisa.

— Tudo bem, eu vou voltar também então... Meus funcionários não dão conta de nada sem mim. — Ele sorri, me deixando aliviada.

— Não está bravo?

— Imagina, Ali, amigos sãos amigos, e se um dos seus entrou em alguma encrenca, eu só posso concordar que você o ajude.

— Nossa, Théo, você é tão maravilhoso que às vezes me dá medo.

Ele ri e me dá um beijo na testa se despedindo e prometendo me procurar quando chegar em São Paulo.

Minha mente está virada, enquanto olho pela janela do avião penso no turbilhão que minha vida virou. Antes de vir ao Brasil, eu não tinha vida pessoal, era apenas dedicada aos estudos, depois ao trabalho e só, sentia falta de algo, sentia vontade de sentir-me mais humana. Então voltei para o Brasil e minha vida se transformou em um caos. Todo o controle que eu tinha, todas as barreiras que construí, ruíram diante de um tsunami arrebatador. Tsunami esse que eu não previ, nem me preparei.

***

Fui encaminhada para a sala do delegado Figueiredo e depois de ficar a par de tudo o que aconteceu, inclusive do estado de saúde do Marco, que infelizmente está bem, está apenas com alguns hematomas, muito feios pelo que eu soube, no rosto. Mostrei o vídeo que a Charlie me deu para o advogado, mostrando os motivos que levaram o Henrique a fazer o que fez.

— Ok, então estabelecemos a fiança? Já que não houve nada grave com o Colibri, e foi provado que foi apenas uma crise ciúmes de um homem traído?

— Sim, senhora Chevalier. Se quiser pode vê-lo.

— Obrigada, delegado Figueiredo.

Um guarda me acompanha até uma sala, onde Henrique está sentado à minha espera. Olhar para ele depois da última vez que nos vimos foi um choque. Eu achava que depois do recesso maravilhoso que eu tive com o Théo em Fortaleza, eu estaria pelo menos um pouco imune a eletricidade que eu sinto toda vez que o vejo. Mas pelo visto a distância apenas piorou a situação. Obrigo-me a manter a postura firme. Eu entendo sua atitude, talvez fizesse a mesma coisa que ele fez comigo na última vez que nos vimos, mas julgue-me por meu coração ainda estar ferido. Ainda dói a forma como ele não acreditou em mim.

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