Capítulo V: Alexandra Nicola. - Os Demônios de Cada Um.

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(na imagem: Alexandra Nicola)


Data Terrestre: 17 de Setembro


Eu não considero os dias como bons e ruins ou como legais e chatos.

Na maioria são apenas dias.

Eu levanto, faço meu treino, medito, tenho aula de magia com a Ororo três vezes por semana, dou minhas aulas do Instituto, participo das reuniões necessárias, faço minhas refeições, vejo meu irmão e cuido dele um pouco, converso com a Chris e a Claire ou o Andrew, leio algo, assisto ao noticiário e vou dormir.

Independente da ordem ou do tempo que levo para fazer cada coisa o meu dia é uma rotina simples desde o dia em que nasci, cuja única mudança ocasional é a presença de Tália no Instituto, algo raro nos últimos tempos, ou Nate, que é uma constante.

Mesmo assim não é o cúmulo do estranho.

Exceto que hoje tudo começou errado.

A primeira coisa diferente foram as batidas na porta do meu quarto as quatro da manhã.

Eu esperava que não fosse um aluno ou a Christine, porque mataria ambos.

-Eu espero que isso seja importante ou te mando para o Inferno, literalmente. –Assim que terminei de falar vi Emma parada na porta com o hobby de seda branca curto, e é por isso acho que a mente dela funciona em outra frequência. –Oi tia.

-Viu ou falou com a Christine durante o fim de semana?

-Não. Sumiu e não deu sinal, mas se quiser deixar algum recado eu passo se ela aparecer. –Emma me olhou brava. –Olha é o que o posso fazer. Se quer resultados melhores conta para Chris quem é o pai dela e fim, sei que o drama vai ser gigante, mesmo assim é uma aposta.

-Esqueço que você lembra de tudo. –Ela perecia realmente preocupada.

-Sabe que isso não é algo que quero me meter, só sou metade mutante e metade demônio. Além disso, não sou a única capaz de detectar as pequenas nuances de cheiro que são passadas de pais para filhos. –Quase ninguém imagina que posso fazer isso e não vou ficar falando para meio mundo.

-Isso me lembra que a Claire e a Laura sabem, assim como o Daken e Rose. –Não foi uma pergunta, o que pode ser um problema.

-Sei se a Claire sabe, não precisei perguntar. E os Howlett nem devem ligar, mas me preocuparia com a Rachel podendo ler mentes pelo Instituto. Avisa a mãe dela já que isso é coisa de vocês. –Emma pareceu surpresa com o que falei e então eu me afastei. –É, eu sei disso também, só que não é da minha conta. Agora posso voltar a dormir?

-Antes apenas me diga: por que não quer saber quem é seu pai?

-Minha mãe disse que um dia vou dar de cara com ele, então não ligo. Até mais Emma. –Fechei a porta sem me importar e me joguei na cama com tudo, dormindo na mesma hora.


==========X==========


As pessoas estavam me encarando novamente, como se eu tivesse feito algo errado.

Eles são chatos.

Quase ninguém mais quer fazer o que eu faço nas pequenas missões de espionagem e assassinato que era da X-Force no passado. As exceções como sempre são aqueles que já eram esperados, como o James ou a Claire, em raros casos a Christine e mais recentemente a Rose acompanhada da Cara. Mas como tirar a Cara do laboratório era uma missão de dias isso raramente acontece.

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