Capítulo LVII: Fever.

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12 de Outubro


Nathan recebeu o contato telepático de James como uma surpresa, já que o outro nunca usava seu acesso para algo menos do que complicado.

-Parece preocupado. –A voz lenta de Alexis o assustou. –Eu sei que isso é difícil para você, mas não há nada que possa fazer sem piorar a situação. –Ela havia usado a própria telepatia sem perceber, algo que não era normal entre eles e o rapaz sabia que não era bom sinal.

O Summers sentou ao lado da loira e se inclinou beijando a testa dela.

-Eu sei. Não muda que isso é doloroso. –Ele sorriu triste para ela. –Como se sente agora?

-Com frio.

Ele esticou a mão tocando na testa dela e se assustou quando não sentiu o calor habitual emanando do corpo dela como uma fornalha.

-Isso não é bom. –Nathan levantou e pegou um cobertor. –Estou avisando Ororo sobre você, não reclame. –Ele a cortou quando viu um sinal de protesto. –Você está mal a dias, se eu precisar invocar a sua mãe com sacrifício humano, acredite, eu faço.

-Exagerado. –Alexis suspirou e se encolheu sob o cobertor grosso. –Vou dormir.

-Descanse. –Ele levantou. –Eu vou trazer mais comida pra você. –Nathan saiu do quarto e encarou alguns alunos que agora pareciam vigiar o corredor. –Se não querem morrer, sumam daqui. –Vários alunos sumiram e o garoto encarou a porta do quarto preocupado. –Espero que tia Ororo tenha algum jeito de invocar Illyana sem matar alguém. –Ele deu de ombros. –Não que eu ligue.


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-Seu pai vai chegar logo?

-Bom, não leva muito tempo de Nova York até aqui, se o trânsito estiver decente. –Claire encarou o relógio que marcava duas horas. –Mesmo assim ele almoçou com a minha mãe, então acho que até umas três vamos ver o carro.

-Que horário reservaram para o programa?

-Nove da noite.

-Isso vai ser o caos. –Laura notou o olhar da namorada. –Sempre é um caos, seja com uma matéria favorável ou não.

A loira suspirou.

-Verdade.

-Achei vocês. –As duas olharam para trás surpresas, ainda que mais pelo visual incomum de Emma do que pela chegada da mesma. –Tenho um favor para te pedir. –Ela encarou Claire. –Pode levar Christine com vocês para a Torre?

A Rogers ficou surpresa.

-Posso tia, mas o que houve?

Emma suspirou cansada e explicou resumidamente a questão, notando o olhar da afilhada.

-Eu sei que você sabe sobre ele, então... Não pense sobre os detalhes, isso é um problema meu, não de vocês.

-Não é o que estou pensando tia, eu só... –O punho de Claire estava cerrado. –Ele te abandonou grávida?

-É, eu sei. Apenas ignore isso, por favor. –Não que Emma fosse permitir que alguém demonstrasse pena por aquilo.

Especialmente Claire.

-Mas tia ele... –E Laura segurou o ombro da namorada.

-Eu vou conversar com ela depois, não se preocupe. Algum outro pedido?

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