Capítulo 12

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Ele baixou as alças de sua blusa e desabotoou o sutiã logo em seguida, revelando seus seios. Se afastou um pouco para poder observá-los. Sophia ficou levemente corada enquanto ele a observava, logo passou, quando sentiu Micael abocanhar um de seus seios enquanto massageava o outro. Jogou a cabeça pra trás se aproveitando daquele breve prazer, gemidos frenéticos escapavam de sua boca deixando Micael ainda mais aceso e com muito mais vontade.

Sophia o fez se afastar por alguns instantes e ele ficou sem entender. Questionando mentalmente se estava ruim ou se a tinha machucado. — Estava ruim? — Franziu a testa e então sentiu a mão leve tocar seu membro e fechou os olhos se aproveitando do carinho ainda por cima da roupa.

A loira abriu o botão e o zíper, ele ajudou a tirar a calça e a cueca, saltou aos olhos de Sophia e ele pôde jurar que a loira lambeu os lábios antes de levar a boca até ele. Ela o chupava com tanta vontade que era impossível controlar tanto tesão, nunca que ele cogitou na vida sentir tanto tesão por Sophia.

— Deita. — Pediu com a voz doce e um olhar quente. Micael obedeceu sem hesitar. Observou a loira tirar a calcinha e a saia e então subir em cima de si, sem nem se preocupar com camisinha. A loira se encaixou devagar, Micael pode sentir enquanto escorregava pra dentro da mulher, pouco a pouco de forma lenta e gostosa. Ele estava delirando com aquela loirinha.

A loira subia e descia devagar, dando reboladas e soltando gemidos em seu ouvido. Ficaram assim até ele a virou e assumiu o controle. Deitou Sophia de bruços e entrou nela com vontade, o mais rápido possível. Seus gemidos eram altos, estavam frenéticos até que conseguiram atingir o ápice.

Micael tirou de dentro antes de gozar, tendo plena consciência de que estavam sem camisinha e não podiam vacilar. Sujou suas costas e respingou um pouco nas pernas, nada preocupante.

Os dois se levantaram sem trocar nenhuma palavra. Micael foi para o banheiro da suíte e Sophia usou o social. Não conseguiam sequer se olhar nos olhos depois daquilo.

Quando finalizou o banho, Micael ficou pensando se devia voltar pra sala ou se ficava no quarto escondido, com medo do que viria a seguir. Tomou coragem e desceu pra sala, ficou esperando no sofá que a mulher aparecesse para uma conversa sobre o que tinham acabado de fazer, mas Sophia não teve coragem. Ele voltou pro quarto, falariam sobre aquilo no dia seguinte.

Micael acordou por volta de sete da manhã no dia seguinte e foi direto pro banheiro realizar sua higiene matinal. Saiu do banheiro de cueca e ficou olhando o armário pra decidir que roupa vestiria naquela manhã. Pegou sua calça social e a vestiu, em seguida pegou uma camisa também social lilás e a deixou em cima da cama. Voltaria pra vesti-la depois que tomasse café da manhã.

Desceu pra comer e não esperava que Sophia já estivesse acordada com Felipe, parecia que o menino vinha acordando cada vez mais cedo desde que tinha ido morar na casa dos avós. A loira estava amassando uma banana e colocou aveia por cima, Felipe parecia animado pra comer aquilo.

— Bom dia! — Disse ao entrar no mesmo ambiente que ela, mas pelo visto a vergonha pelo dia anterior era tanta que não recebeu nem uma olhada.

— Bom. — Foi a única coisa que disse e logo estendeu uma colher para Felipe. A mesa do café estava posta e Micael só teve trabalho de encher sua xícara. Sentou-se de frente á ela e mesmo assim a mulher não levantou o olhar.

— Sophia, acho que precisamos conversar. — Micael disse já não suportando aquele clima terrível. Gostava da amizade que tinha construído com ela.

— Já eu acho que não temos nada pra falar. — Sophia ergueu o olhar e lhe respondeu com o tom mais frio que podia.

— Como não? E o que aconteceu ontem não foi nada?! — Não queria admitir, mas aquilo até o chateou um pouco, não estava esperando que ela agisse assim.

— Isso! Você acertou, não foi nada! Não precisa sentir nenhuma espécie de culpa ou qualquer coisa do tipo, entendeu? — Ele franziu a testa sem entender aquela reação. — Vamos fingir que só arrumamos a casa e então dormimos.

— Também não é assim Sophia, não podemos negar que aconteceu! — Micael continuou insistindo, não sabia nem o motivo de querer tanto conversar sobre aquilo. — Vamos ficar nesse clima péssimo? Achei que fôssemos amigos.

— Não está na sua hora de trabalho? — Disse novamente sem olhar pra ele que soltou uma bufada alta, finalmente conseguindo ganhar a atenção da loira.

— A empresa é do meu pai, depois eu me entendo com ele. Agora pare de mudar de assunto e vamos conversar como gente adulta? — Disse com um tom forte a ouviu a loira suspirar.

— Fale Micael, o que tanto quer conversar? — Disse baixo, após dar mais uma colherada pro bebê e se voltar pra ele.

— Sophia, nós nunca nos gostamos, a Luiza morre nós viramos melhores amigos, cinco meses depois a gente transa? — Disse o óbvio e a mulher virou os olhos.

— Sim, foi exatamente o que aconteceu! — Respondeu com um dar de ombros espontâneo, como se aquilo não fosse nada demais, nem um pouco absurdo.

— Você não está pensando onde isso vai parar? — Ela negou com a cabeça. Diferente de Micael, a loira se mantinha bem calma. — A sua calma com o assunto está me deixando nervoso, sabia?

— Já parou, naquele sofá ontem. — Apontou metaforicamente pra sala com o queixo. — Foi uma vez Micael, não tem porque ficar todo nervoso assim.

— Sabe por que eu estou tão nervoso assim? — A loira ficou em silêncio e olhando em seus olhos, aguardando que ele mesmo respondesse sua pergunta. — Porque eu gostei e tenho medo de querer repetir. — Micael confessou um tanto envergonhado e observou a loira reprimir um sorriso.

— Bom, eu... também gostei, mas não podemos repetir. — Seus olhos diziam outra coisa, assim como os de Micael. Os dois estavam loucos pra se amarem ali na mesa da cozinha ou em qualquer outro cômodo daquela casa.

— Eu sei que não e esse é o problema. — Disse triste, realmente abalado e mais uma vez surpreendeu a loira. — Também não quero que a gente volte a estaca zero se odiando por causa de sexo.

— Olha, rolou um clima ontem e a gente fez, por isso vamos evitar de ficarmos sozinhos e tudo resolvido. — Ela sugeriu com um sorriso. — Vamos agir como dois adolescentes que precisam ser vigiados pra não fazerem besteira. — Micael deu risada também e em seguida assentiu.

— Eu nunca pensei que sentiria algo assim por você... — Confessou, sem graça. Observou a loira morder o lábio e sentiu seu membro enrijecer no mesmo instante. — Para com isso! — Era pra ser uma ordem, mas pareceu mais uma súplica. — Eu controlo meu corpo e minhas ações até a página dois. — A menina gargalhou entendendo bem do que ele falava.

— Você é uma graça, Micael. — Elogiou e sentiu as bochechas queimarem. — Acho que eu finalmente posso ver o motivo da Luiza ser tão apaixonada por você. 

InevitávelWhere stories live. Discover now