23 - Capítulo

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     Freen Sarocha


Tenho apenas uma classificação para os dias que se passaram: Fel e mel.

O fel com Alison Dilaurentis Benson que fez questão de consumir da minha paciência até o limite. Enquanto, estava no hospital, exigiu a minha atenção e minha presença para quase tudo. Ás vezes, eu estava com Rebecca e recebia o telefone de Alison querendo me ver, e não tinha desculpa para persuadi-la. Ás vezes, eu ia, mas por muitas vezes não, o que rendia um ataque histérico dela e chantagens emocionais. Claro que não me importava nem um pouco, porém, eu tinha que manter as aparências e fingir o interesse. Vinha me questionando até quando eu iria aguentar e fingir que Alison me agradava á maior parte do tempo, quando me desagradava. Para ela, estávamos bem... Mas a verdade é que não tínhamos nada, simplesmente nada, nem sintonia, nem química, nem história. Nada se passava de aparência, mas isso é importante no mundo em que vivemos... Não conversávamos, não sabíamos nada de uma da outra... Na realidade, Alison que não sabia absolutamente nada de mim, já que sempre que estávamos juntas, ela era o foco e o assunto do diálogo. Ela apenas falava, falava e falava até eu me desligar completamente de suas palavras e do seu jeito esnobe de ser. Por grandes momentos, pensei em escolher outra garota que me bancasse... Mas as promessas de Alison eram boas, e ninguém iria me dá o que ela estava me dando, então... Continuava a fingir.

Existe algo em que não finjo em minha vida?

Já o mel com Rebecca. Acho que se eu perambulasse pelo mundo encontrando várias pessoas com suas diversidades, nunca... Jamais, encontraria alguém como ela. É simplesmente inacreditável. Um poço de mel, de doçura e boa vontade. Não existia tempo ruim para ela. Confesso que por muitas vezes, peguei-me admirando-a como ser humano. Sua alma deveria ser uma das divindades mais belas na terra. Sei que falando assim até parece que estou morrendo de amor ou completamente apaixonada, mas... Não... É que Rebecca... Era como um anjo em minha vida. Uma linda menina, não fisicamente e sim, na alma. Ainda não tinha me acostumado com a inocência que encontrava em seus lindos olhos. E tenho que admitir que quando estou com ela é como se a felicidade estivesse sempre presente, mesmo com o meu fingimento de amor... Eu sentia a felicidade de estar com ela, de conversar com ela... Que diferente de Alison, sabia escutar e falar. Conhecíamos uma a outra, Bem, ela conhecia o que eu permitia. Como os gostos musicais, as comidas e os filmes e séries preferidas. Era muito fácil estar com ela, e nos meus momentos de perturbação, de estresse extremo era com Rebecca que eu extravaso. Eu sinto que estou crescendo como pessoa ao lado dela, e isso me assusta. O desconhecido me assusta. O que o meu coração diz em cada batida sempre que vejo ou penso na Rebecca me assusta... E gera o desconforto, as minhas barreiras e grades se erguem contra ela, mas quando a vejo... Quando os meus olhos encontram os seus, e ela me sorrir com a alma, eu tenho a sensação de que sem ela eu não posso mais viver... Estupidez, eu sei. Apenas um devaneio. Claro que eu posso e sim viver muito bem sem a Rebecca. Não vou misturar os negócios com sentimentos. Sentimentos, haha!

Piada. Uma droga de piada que eu não consigo esquecer e que não tem nenhuma graça.

Eu e Rebecca não tínhamos muitas coisas em comum, mas a diversidade, a diferença que tornava tudo mais atrativo... Até nisso nos dávamos bem. Diferente de que com Alison, que as nossas diferenças só nos causavam dores de cabeça. Enfim. Rebecca não tinha preconceito com os meus gostos, e eu não precisava fingir que gostava de algo para agradá-la. Ela sempre se propunha a conhecer os meus gostos, assim que de maneira curiosa, eu também. Estávamos na fase das músicas... Rebecca gosta de algo mais antigo, de grupos, bandas e cantores antigos, da década de 60, 70 e 80. Como: Elvis Presley, The Jackson 5, Scorpions, Roxette...

Enfim. E eu sou mais dos anos 90 para cá, tipo:

Rammstein. The Reason, The Calling, My Chemical Romance, Pabllo Vittar, Ádele, Anitta, etc. Temos gostos ecléticos, mas que no final das contas, dava muito certo... Droga, dávamos super certo!

El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }Onde as histórias ganham vida. Descobre agora