Capítulo - 18

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      Rebecca Narrando


– O seu filho é lindo, Becky. Tão doce, e amável. – olhamos para o Chris que brincava de bola, animado por estar em ação. – Estou completamente apaixonada!

Abro um sorriso verdadeiro. Sabia que a interação entre eles seria perfeita. O Chris estava extasiado, o seu sorriso de dentes brancos brilhavam no sol. Depois de uma manhã atribulada, sei que esse momento é renovador para o meu filho.

Depois que sair do escritório, deixando a Freen sozinha, tive que providenciar muitas coisas. Bloqueei a entrada de Alison e Serena dos hospitais. Demiti o Richard, e o substituir por um amigo. De primeiro, o Richard não aceitou muito bem, tentou negociar. Mas, eu nunca deixaria o homem que impediu a minha entrada e da minha mãe anos atrás no hospital, mesmo que as ordens fossem superiores. Se ele fosse um homem de verdade, teria falado para o Klaus a injustiça que estava ocorrendo, mas preferiu ficar calado, vivendo a sua vida confortavelmente, enquanto, minha mãe morria em um hospital público.

Isso era algo que não dava para negociar.

Emiti uma nota, e minha assistente enviou para todos os e-mails das pessoas poderosas da sociedade americana, afirmando que, eu estava no poder e que quem intervisse por Alison Dilaurentis, Serena Dilaurentis e Freen seria considerados os meus inimigos pessoais.

O meu poder se alastraria por todos. Uma das principais fontes econômicas de Seattle eram os hospitais Dilaurentis, e também alguns investimentos internos e externos. Eu, que cuidarei de tudo. Inclusive, estou com um projeto para a construções de vários hospitais filantrópicos destinado ás pessoas carentes, com o mesmo excelente atendimentos e tratamento de um hospital particular.

Usarei todo o dinheiro que recebi da herança do Klaus para ajudar as pessoas carentes. Não preciso de nenhum tostão daquele dinheiro. Nem eu, muito menos, o meu filho. Tenho o meu próprio dinheiro, a minha própria herança.

Adaptarei a mansão Dilaurentis para uma casa de repouso. Doarei os carros, leiloarei as obras de artes para os trabalhos comunitários. Venderei as propriedades e investirei em abrigos, casa de apoios para dependentes químicos, e refugiados. Cada um terá a sua casa de apoio dependendo de sua demanda. Investirei também em escolas e creches para as famílias de baixa renda. Quero que as crianças e os adolescentes tenham a oportunidade de estudar e crescer na vida para não serem humilhados e descriminados. Eles merecem a chance de ser alguém.

Farei tudo isso, depois que torturar bastante a Alison, Serena e Freen.

– Gol! – a voz do Chris soou alta, e ele veio até mim correndo com os olhos brilhando de felicidade. – Você viu, mamãe? Viu vovó? Eu fiz um gol!

Senti o impacto vindo dela, e a olhei... Os seus olhos estavam marejados de emoção. Certamente, não esperava que fosse chamada de vovó pelo Chris. Isso a emocionou, os seus olhos que sempre exibiam certa tristeza, apesar das lágrimas, pareciam radiantes.

– Lindo gol, meu amor. – o abracei. Ele estava todo suado, feliz.

– Verdade, meu netinho. Um lindo gol. – ela disse com a voz embargada.

Chris a olhou, exibindo um sorrisão.

– Fiz o vovô comer poeira!

– Fez mesmo. – ela riu, então, abriu os braços. – Venha aqui, você não acha que a sua avó merece um abração depois desse gol?

Chris não hesitou. Soltou-me e correu até ela, dando um abraço apertado. Ela o recebeu com imenso carinho, não pude deixar de sorrir com a cena. Logo, a minha atenção é desviada ao escutar um arfar. Levanto-me e caminho até ele, que parecia extremamente cansado.

El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }Onde as histórias ganham vida. Descobre agora