Capítulo 2

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Agora, com outra roupa um pouco melhor para o novo teste. Chego atrás do balcão e sento na cadeira. O Chefe, me ensina como abrir a caixa onde guardava o dinheiro e como saber os preços dos produtos.

Até lá eu tinha entendido tudo direitinho. Mas então, o teste começa. Um outro homem, se passando de cliente, passa as compras dele rapidamente. Eu estava conseguindo! Eu conseguia na hora de passar no leitor digital. Só o problema... Como abria a registradora mesmo? Como fazia pra imprimir o recibo? Ãn? Me perdi a partir dali.

Ele me dá nota zero e, infelizmente, mesmo me dando outro cargo no mercado saberia que eu não era capaz de administra-lo.

Volto para casa muito triste. Se eu não consigo nem administrar o emprego em uma mercearia, imaginem outros?

No meio do caminho em volta para a casa, vejo uns carros em alta velocidade. Era uns quatro carros dá polícia e um Siena, eu acho?

Será que meu trabalho realmente não era de gente comum? Claro, os policiais realizam a perseguição, mas com armas e coisas do tipo.

Chega! Eu poderia fazer um ato heroico. Era a minha hora de ver se servia pra minha vida!

Vejo uma adolescente andando de skate. Entro na frente dela, faço o sinal "pare" e digo:

- "Hehey" minha jovem. Preciso desse skate emprestado! - Disse enquanto montava em cima do skate e ia embora.

- Mas, o tia! Esse skate é meu!

- Vou precisar mais dele do que você.

Acelerei meus passos em cima do skate. Consigo ver os policiais em forma de ataque. O moço do Siena, parecia ser um ladrão. Ele estava com uma refém! Eu não poderia voar ali, tinha muitas pessoas e repórteres.

Então, com todo o cuidado me teleportei para trás do ladrão tentando evitar que me vissem. Pego uma barra de ferro e taco na cabeça do homem. A refém consegue me ver, por isso saio rapidamente me teleportando para frente dá minha casa.

Entro e vejo meus pais concentrados no noticiário. E adivinha a reportagem? Era sobre a fuga! Sento ao lado deles torcendo para não terem me flagrado. A refém conta que uma mulher que apagou o ladrão. Ela me descreve coisa por coisa, reconhecendo meus pais de quem se tratava.

- Dayana!

- Desculpem-me! Eu estava com vontade de prestar em algo e, pensei que ser agente secreto do FBI fosse meu trabalho. Ou, uma super-heroina.

- Se você for pega, você irá para a área 51!

Meu pai não ficou nada contente. Se não me engano, área 51 era onde ficava coisas medonhas que deviam ser surreais. Coisas como eu.

Enfim, subi para meu quarto para evitar discussão. Lá, procuro dicas de como ser agente do FBI. Não sei se era normal humanos pesquisarem como esconder seus poderes, ou algo do tipo. Por isso, evitei.

Comecei a voar até o telhado de minha casa. Fiquei observando as pessoas e o quão pareciam estar apressadas. Estava quente, mas nem chegava ao ponto de Rischelf.

IDENTIDADE ZEROWhere stories live. Discover now