Capítulo 9

51 1 1
                                    

No dia seguinte... Acordei com as costas doloridas, meus braços estavam dormentes de tanto atirar, malhar e usá-los em golpes do treinamento. Mas essa dor sem ser de uma ferida, não me impediria de treinar mais ou trabalhar.

Após o alarme para todos acordarem tocar, em seguida, passaram uma mensagem que citam meu nome de agente/número. " Número 0014, agente Only. Acorde, vista-se, coma ou beba algo para ter energias e venha o mais rápido possível!"

Me vesti na velocidade da luz, fui até a máquina e peguei mais um suco, só que dessa vez de limão. Voei até a sala central e lá, recebo muitos olhares preocupados quando entro.

— Você tem uma segunda missão. Treinou o suficiente para ir?

— Depende do vilão. - Respondi o cientista Mário, já esperando por um vilão poderoso.

— Bom, olhe a ficha dela:

— Bom, olhe a ficha dela:

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Uma vilã? Pensei. Apesar dela ser a mulher-gelo, as coisas iriam ficar muito quentes por ali.

Coloquei o comunicador na orelha. Antes de ir, pego minha arma e munição. Por enquanto, era somente essa arma que eu tinha, e nessa missão, era preciso pelo menos uma de fogo. — considerei.

Fui até o campo aberto onde treinava, fiquei em posição e voei. Pergunto a localização, que foi uma coisa que havia esquecido de ver:

— Em que local se encontra?

— Na avenida Trindade. A vilã está discutindo com um rapaz, mas sem agir bruscamente. Acelere-se, Only!

Voei o mais rápido que consegui. A avenida Trindade, ficava uns doze metros de distância da minha casa. Antiga casa, moradia dos meus pais. Sinceramente, passar por ali e não descer para vê-los foi uma tentação. Até parei e fiquei observando o local. Minha mente dizia para ir, mas meu coração, " você não tem tempo." mas talvez fiz a burrada de seguir minha mente. Teletransportei-me para o jardim. Bato e bato na porta dos fundos, com esperança de ser recebida com uma bronca ou abraço. Mas na verdade, nem atendida fui. Estranhei, pensei o pior. Voltei para a missão pensando nos meus pais. Meus pensamentos são interrompidos pelo Mário:

— AGENTE ONLY! - Gritou. — POR QUE NÃO ESTÁ NO LOCAL AINDA?

— Dei uma passadinha na casa dos meus pais, não grite, já estou indo.

— Não irei gritar. Mas ao chegar no local, entenderá o porquê dos gritos.

E entendi. Lá de cima observo a cena de horrores, gritos e muito movimento. A mulher-gelo, atacava. Mas isso não era o pior, e o pior era meus pais estarem naquele meio. Coração bateu três mil vezes mais rápido, quase indo pra boca. A vilã com aquela risada de uma psicopata super feliz, toca em todas as vítimas que consegue. Meus pais correram, correram e correram até suas pernas não aguentarem. Por enquanto, ela não focava neles. Havia muitas pessoas lá, meu rosto seria identificado e não seria bom. Apesar de eu estar cometendo um ato heroico, outros, aqueles contras e bem chatinhos, colocariam minhocas na cabeça da sociedade.

Com certeza isso não é o que a área 51 propõe, mas será preciso. Obrigado, histórias em quadrinhos terrestre. Pensei. Minha ideia era ter uma máscara, ou pelo menos usá-la em locais com muitas pessoas.

Invadi uma confecção com a ideia de "vou fazer uma máscara super fácil". Mas não foi tão, tão fácil assim. As aulas que tive para descontrair com minha mãe sobre costura, será bem útil agora. Peguei um tecido preto, pequeno, grosso e recortei dois buracos com a tesoura, procurei desesperadamente um elástico fino. Fiz mais dois buracos, um no canto esquerdo e um no canto direito, passando o elástico e dando um nó. Bem prática e rápida, que ajudaria a mim tanto quanto os outros.

IDENTIDADE ZEROWhere stories live. Discover now