Capítulo 58

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Voltei para a área 51, encontrando geral com cara espantosa.

— Only, conte o que aconteceu e vai acontecer! - Com as mãos na cabeça, e logo em seguida na cintura, ordenou Garry.

— Você disse que ele é seu pai? - Indagou, Ruan.

— Sim! Ele é Zamilion Only, meu pai. Gente, isso vai dar problema. Zamalion também tem super poderes, mas não são apenas dois. Ele vai armar algo que me prejudique por tentar mata-lo.

— Espera, você disse que ele se chama Zamalion... ONLY?!

— Sim! Mesmo não sabendo porque escolhi o nome “Only” para ser nome de agente, escolhi por achar bonito, mas sem saber que era meu sobrenome real. Mas temos que ficar de olho nele!

Todos foram para computadores tentar me ajudar. Na verdade, a coisa estava tão séria que agora era para ajudar a cidade. Zamalion tentará me matar ou me sequestrar, eu sinto. Pensei dentro do olhar profundo, sem piscar ou me mexer.

— Only? Está aí? - Colocou a mão perto dos meus olhos e a balançou.

— Desculpa. Estava tendo um olhar perdido. Mas vou para meu quarto.

— Qualquer coisa, estamos aqui trabalhando aqui!

— Obrigada. - Coloquei minha mão no ombro do Ruan. — E eu, vou estar no meu quarto.

Deixei a sala central e fui para meu quarto. Entrei, sentei na cama e observei a vista que minha janela do lado mostrava. Tirei a máscara e coloquei em cima da cama. Apoiei meus braços nos meus joelhos e levei as mãos a boca, logo depois subindo e tapando os olhos. O chefe do Sebastiãn, é meu pai! Queria que tudo fosse um pesadelo. Por um lado, eu entendia meu pai ao querer manter contato comigo, mas NÃO precisava matar os senhores Jokleys. Eles, eles eram meus pais!

Estava uma confusão, eu não sabia o que sentia ou se era um sentimento só. Raiva, angústia, arrependimento e tristeza. Como meu próprio pai vai tentar me matar?! Entendo que errei ao tentar atirar nele, mas foi merecido, foi!

Fui para o local do Joan, aquele mesmo homem onde fez marcou meu braço com o número catorze. Lá, vi alguns dos equipamentos que poderiam me ajudar a estar preparada para o que Zamalion aprontar.

— Dayana, quanto tempo!

— Oi, Joan. Tudo bem? Sempre nos vimos e nunca tivemos tempo para conversar.

— Estou bem sim. - Passou o pano em cima da prateleira vazia, parecendo ter sido colocada recentemente. — Estou organizando algumas coisas aqui, mas se quiser, dá pra conversar.

Meio sem graça, cocei atrás da orelha.

— Na verdade... Eu não vim pra conversar. Só queria dar uma olhada nos equipamentos que vocês têm, para dar uma preparada.

— Ah... Claro, tudo bem! - Disse sem graça e indo até uma sala. — Venha aqui! Tem algumas armas bem avançadas.

— Ok, obrigada. - Agradeci enquanto ele saía da sala.

Era uma fileira com prateleiras de armas, e algumas dentro de caixas de vidro. Fiquei admirada com tudo aquilo. Algo que seja o suficiente para apagar alguém da minha espécie, tirando o Saizol. Meu pai... Digo, Zamalion, é bem mais forte. Passei a mão em algumas, mas queria levar todas.

IDENTIDADE ZEROWhere stories live. Discover now