Capítulo 10

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Saio às pressas do local, indo em direção a vilã sem uma estratégia na cabeça. Fé! Pensei. Cheguei por trás da vilã e disse:

— Mulher-gelo, você atormenta essa cidade e agora terá de pagar!

*Risos*— Hahaha! Uma heroína fajuda. Você tem a chance de sair do meu caminho!

— Se nossos caminhos se cruzaram, a batalha irá começar.

Ela me olha com um olhar desafiante. Fecha as mãos e mira para meus pais, prestes a congela-los.

*Grito*

— Você não irá machucar mais ninguém! Se se entregar, não terei que te machucar!

— Óh, que medo! - Debochou — Você não vai conseguir me machucar.

Sem dó, os congela. Fiquei nervosa, prestes a apontar minha arma para seu rosto.

— Eu não quero fazer isso. Renda-se!

Sorriu e me congela da minha cintura pra baixo. Acabo atirando sem querer, mas ela acaba desviando. Gargalha mais e mais. Eu não queria machuca-la, mas ela era uma vilã! Abaixei minha arma. Se eu estivesse imóvel, principalmente minhas pernas, não conseguiria teletransportar-me. Olhei para meus pais enquanto a mulher-gelo terminava de me congelar. Até que fico congelada por completa. Eu não era tão atingida pelo frio, pois, lembro que meu planeta fazia frio muitos graus negativos.

Pelos seus pais! Você não é atingida totalmente, mas eles são! Vá! POR ELES! Pensei. Começo a me mexer descontroladamente tentando sair de lá. Eu não conseguia, era impossível! Até que fui forçada a isso, pedir ajuda:

— Ci-cientista Mário. E-eu preciso de ajuda! - Disse tremendo.

Não fui respondida, acreditava que o aparelho parou de funcionar. E o pior, no momento que eu mais precisava. Me sacudo pra lá e pra cá sem parar, com a esperança que eu conseguiria. Com muita dificuldade, pego minha arma e atiro em várias partes para quebrar o gelo. Com vários buracos feitos, começo a puxa-los tentando abrir. Foi um sufoco, uma agonia! Mas eu estava ficando sem tempo, meus pais! Com raiva, puxei com as forças até me esgotar, quebrando o gelo e conseguindo sair.

Chego por trás da vilã, prendendo minhas pernas em seu pescoço e a levando ao chão. Aperto mais e mais seu pescoço e, seguro as mãos para não tocar em mim. Me levanto e levanto-a com minhas mãos, tirando seus pés do chão e a jogando na parede. Vou até ela com a arma destravada e digo:

— VOCÊ É AQUELA PESSOA QUE MERECE O MAU QUE FEZ! VOCÊ...

Jogo a arma no chão e começo a soca-la até ficar desacordada. Seria inútil eu tentar mata-la com um tiro, então fiz o que um fogo faria com um gelo. Corro até uma mercearia do outro lado da rua e pego um esqueiro, pretendendo devolvê-lo depois. Meio tonta, ela acorda, pedindo misericórdia.

— Pelo amor de Deus, não faça isso!

— Deus? ESSE TEMPO TODO VOCÊ PENSOU EM ME MATAR, E AGORA PEDE EM NOME DE DEUS MISERICÓRDIA? O que faltou o tempo todo em você, foi fé e consciência para saber usar seus poderes. - Falei acendendo o esqueiro e jogando em seu corpo.

Pego a arma de volta, e provavelmente ficarei devendo um esqueiro para o vendedor... Corro até meus pais, chuto e bato o mais forte que consegui para quebrar aquele gelo. Quando consegui, somente coloquei meus dedos em seus pescoços e disse:

— Chamem uma ambulância! - Enquanto me teletransportava para cima da mercearia.

— Agente Only? - O Mário pergunta através do comunicador, que parece ter voltado a funcionar.

— Estou aqui. Não se preocupe, tudo já foi resolvido.

IDENTIDADE ZEROWo Geschichten leben. Entdecke jetzt