Capítulo 33

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O táxi chegou. Finalmente, né. Minhas pernas ficaram lá paradas e em pé um tempo.

- Dayana Jokley?

- Eu mesma. Hotel Emer'vilps, por favor.

Balançou a cabeça, ligou o motor depois que entrei e partiu. Abaixei o vidro para ver os comércios, as atrações e moradias. Um local tão lindo quanto Chicago. Com árvores e cidade controladas, aí eu do valor.

Não demorou muito para chegar ao hotel. Aliás, nem engarrafamento teve. Que país maravilhoso! Pensei.

Desci do carro e o moço junto. Ele abriu o porta-malas e me deu minhas duas malas.

- Obrigada. - Me abaixei pegando as malas. - Sabe que está por conta...

- Já fui paga, senhorita. Boas férias!

- Obrigada. - Férias? Ele que pensa. - Bom trabalho!

Acenei para o moço, já com a esperança de não receber um aceno de volta. Fiquei em frente a porta automática que logo se abriu. Coloquei meu pé direito dentro do hotel e, observei o local. Parei bem na onde a porta se fechava, deixando-a aberta. Lustres enormes, carregadores, pessoas parecendo ser de cargos importantes... Fiquei boba!

Fui até o recepcionista que me atendeu de uma forma tanto agradável e confortável.

- Olá, bem-vinda ao hotel Emer'vilps! Gostaria de um quarto?

- Na verdade, já estou com uma reserva, acredito. Meu nome é Dayana Jokley, agente Only.

O moço me encarou por um instante, perguntando pelo olhar.

- Ah, claro. Aqui está o documento. - Mostrei sem entregá-lo.

Ele rolou a rodinha do mouse para baixo até achar meu nome na categoria "reservados". Até que seu olhar expandiu e me olhou fascinado.

- Você trabalha na...?

- Sim, mas por favor, não conte pra ninguém.

- Ok. - Passou a mão na boca, levantou e foi até um local com vários cartões pendurados. Pegou um, e me deu. - Aqui está seu passe para seu quarto, Dayana! Bom proveito.

Balancei a cabeça e fui para o elevador. Levantei a mão esquerda pedindo para segurar o elevador. Apressei meus passos e entrei. Tinha algumas pessoas, tipo quatro pessoas contando o senhor que comandava os botões. Clicou no botão para o terceiro andar e subimos. Olhei para o meu passe, e tinha o número trinta e sete.

- Licença moço, mas o quarto número trinta e sete fica em qual andar?

- Quarto andar, mocinha.

- Ah, ok.

As pessoas que tinham que descer no terceiro andar, desceram. Fui a única hóspede que ficou no elevador destinada ao quarto andar.

A porta se abriu e olhei para cima. Lá estava o número quatro. Bom, cheguei!

Procurei meu quarto. Era o segundo quarto do lado esquerdo. Passei o passe e a porta abriu. Respirei fundo e fui vendo pedaço por pedaço daquele quarto. Era grande e bem decorado (Pelo menos era maior que o meu lá na área 51). Fechei a porta e olhei para o teto. Larguei as malas que logo caíram no chão. Girei feliz e gritando de pouco em pouco. Me joguei na cama de costas, olhei para a vista e apreciei.

- Não sei se vou querer voltar pra Chicago.

Algo vibrando me desconcentra totalmente. Era algo vibrando, mas abafado. O COMUNICADOR! RUAN! Abri uma das malas rapidamente, mas tirando roupa por roupa sem bagunçar. Desesperada agora, desorganizada nunca! Quando achei, sentei no chão e o coloquei na orelha.

- Tô aqui!

IDENTIDADE ZEROWhere stories live. Discover now