Capítulo 48

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Abri os olhos e vi o novo dia. Estava chovendo e fazia frio, algo que em Chicago nessas semanas, não era comum. Mas admito que, um dia frio e chuvoso sempre seria bem vindo a minha pessoa. Mas talvez, não hoje.

Coloquei o retrato de volta em seu lugar. Sentei na cama e fiquei um tempo vendo as gotas da chuva cair. Levantei, fui até o banheiro e tomei um banho quente relaxante. Quando saí, vesti roupas quentes o necessário para sair a procura do homem invisível. Meio irônico isso.

Fui até o refeitório. Peguei uma bandeja do café da manhã — Suco natural de maracujá, iogurte de morango e salada de frutas. Sentei em uma mesa vazia, como o de costume. Não vi nenhum amigo próximo no refeitório. Então, comecei o dia comendo o café da manhã sozinha. Todos me olhavam como se por meus pais morrerem, eu merecesse toda atenção do mundo, como se fosse proposital. Fiquei sem graça e comi um pouco mais rápido.

Fui para o laboratório central, encontrado muita gente nos computadores tentando me ajudar. Fiquei feliz, até passando a mão no ombro de alguns e os parabenizando com um sorriso. Mas até um computador me chamar atenção. Estava aberto na página de um homem, sendo apresentado como o homem-invisível. E o computador ao lado, também me chama atenção, tendo uma filmagem: Um homem andando por uma rua vazia e seu corpo desaparecendo parte por parte. Era ele! O assassino!

— Tem como fazer ou procurar uma ficha criminal dele?

— Sim. Em alguns minutos está pronta.

Corri até o quarto do Garry e do Ruan.

*TOC TOC TOC TOC*

— Garry, abra a porta, abra!

*TOC TOC TOC TOC*

— Ruan, achamos o vilão!

Os dois apareceram na porta. Mas a Michelle e outros funcionários do corredor também.

— O que foi, Only? - Perguntou Michelle.

— Eu achei o assassino!

E rapidamente, entraram em seus quartos para se vestir. Para chegar mais rápido, de tanta ansiedade para fazer justiça, voei até a lavanderia. A moça que cuidava das roupas, não estava lá. Então, tive que procurar no meio de muitas roupas meu uniforme. Mas o bom, é que já vinha com o nome escrito de quem pertence e a roupa toda junta em um saco transparente.

Fui girando o cabideiro com roupas penduradas com o dedo passando perto dos nomes, esperançosa em encontrar o meu logo. Mas não demorou muito, consegui achar. Peguei a roupa, a abracei e a vesti, ali mesmo, na lavanderia. Ja que não tinha câmeras ou alguém, não me incomodava e não causaria problemas.

— Pronto! - Cheirei meu braço. — Adorei esse perfume leve no uniforme.

Andei toda solta e com um “carão”. Cheguei na sala central e me deparei com todos que, sem querer, acordei naquela hora ao avisar que descobri quem era o assassino.

— Dayana, conseguimos fazer uma ficha dele:

— Dayana, conseguimos fazer uma ficha dele:

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— Uau! Pra um assassino ele é bem atraente.

— Michelle! - Gritaram algumas pessoas junto comigo.

— Desculpa.

— Ele já foi localizado? - Indaguei. — Quero encontra-lo o mais rápido possível!

— Vejamos. - Rolou a rodinha do mouse para baixo, Randzy. — Sebastiãn Liurio não tem crimes além desse. Certeza que alguém mandou ou subornou ele matar seus pais. Only, não o mate sem obter motivos e respostas necessárias. É sério!

— Entendi.

Fui para meu quarto. Peguei minha máscara e a observei. Você é linda, macia e esconde minha identidade. A coloquei no rosto e fiquei em frente ao espelho. Estou ótima. Fiz uma pose de super herói colocando as mãos na cintura e, segurando o ar para o peitoral ficar mais a frente. Mas chega de brincadeira!

Na porta do meu quarto estava Ruan, segurando o novo comunicador. O coloque no ouvido e testei. Estava funcionando corretamente.

— Only, tome! - Me deu minha antiga arma e faca. — Você talvez precise. Sei que fez muitas missões sem usá-las, mas é bom levar.

— Obrigada, Garry. - O abracei.

Estava andando lentamente a direção do campo de treino, para voar. Mas alguém me chama lá de trás.

— ONLY! - Se aproximou, Michelle. — Eu fiz isso antes de ontem, esperando ansiosamente você chegar de viagem e te dar em sua próxima missão. Espero que tenha gostado. - Uma capa preta com uma mira de arma nas costas branca, junto com o nome “Only”.

— Eu... Eu amei! Muito obrigada. - A levantei com um forte abraço.

Quando vesti a capa, senti que estava completa. Além de uma máscara nova, agora uma capa?! Fiquei feliz. Até mostrei um sorriso enorme. Aquele sorriso repleto de dor, mas com um tiquinho de satisfação.

Andei até o campo de treino. Olhei para trás, e logo corri para iniciar um voo com estilo. Agora vai!

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