29: Reencontro

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Vocês precisam sair daí! — Wonho falou com preocupação, ao ver pelas câmeras a situação que Changkyun e Eun Tak estavam.

— Corremos? — Changkyun olhou para Eun Tak a procura de respostas.

Negou com a cabeça. — O cachorro vai nos farejar. Nós precisamos... — Fez um gesto com a cabeça, insinuando sua intenção.

— Não, eu não posso... Não consigo...

— Me escuta. — Sussurrava. — Estamos sem tempo e essa é nossa única opção, a não ser que um milagre aconteça.

Lim suspirou suando frio. Ele não podia matar alguém, mas não poderia se deixar ser morto, ou seu colega. Os seguranças repetiram a pergunta se tinha alguém ali enquanto se aproximavam. Changkyun mordeu o lábio inferior nervoso com a decisão que tomaria. Apertou as mãos forte ao redor do cabo da pistola e anuiu.

— Vamos fazer isso.

O companheiro assentiu quase em um suspiro e se levantaram de onde estavam agachados, se preparando para disparar e então, para a surpresa de todos, as luzes se apagam.

— O que é isso? — Um guarda perguntou. — Será que a chave caiu?

— É nossa chance, vamos passar por eles enquanto a luz está apagada. — Sussurrou Eun Tak.

Chang não enxergava nada, mas direcionou seu rosto na direção da voz do outro. — Mas e o cachorro? — Lim perguntou em um sussurro ainda mais baixo que o de Eun Tak.

— Eu cuido dele. Vão. — O Lim deu um pulo quando ouviu a voz de SungJoo sussurrada repentinamente atrás de si.

Nenhum dos dois enxergava, mas notaram quando SungJoo não estava mais entre eles. Os dois então se dirigiram calmamente e sem fazer ruídos pelos cantos da parede. Foi ouvido o cão rosnar e latir, depois sair correndo em uma direção e então os policiais o seguirem aos tropeços e sem mais nem menos, o cachorro havia parado de latir. Chang esperava que SungJoo fosse mesmo um bom adestrador e não que tivesse feito alguma maldade com o animal ou que tivesse sido morto por ele. Os dois seguiram em frente no escuro, mas era impossível se orientarem.

— Wonho, onde nós estamos? O que aconteceu? — O médico perguntou ainda em tom baixo no headset.

Eu também não sei, não consigo ver nada nas câmeras. Que porcaria, elas não têm visão noturna.

Não foi você que apagou as luzes? — Teddy perguntou.

Não, as luzes só são desligadas manualmente no painel de controle ou desligando a chave. — Wonho falou um tanto perturbado. — Não é só aí, o prédio inteiro está sem luz.

— Ai, droga! — Eun Tak xingou ao esbarrar em algo.

As luzes voltaram tão repentinamente quanto se foram e Eun Tak havia esbarrado em um sofá marrom. Changkyun olhou ao redor, confuso.

— Onde nós estamos? — Olhou para o colega, mas ele estava tão perdido quanto. — Wonho?!

Droga. Eu perdi! — Esbravejou. — Eu perdi as câmeras. Não consigo ver vocês em lugar algum. Fiquem aí, eu vou tentar re. — Mas ele não terminou a frase.

— Hoseok. — Lim chamou, mas nada. — Hoseok, está ouvindo? Wonho!

Os headset ficaram mudos, eles não conseguiam mais se conectar com os outros membros, ninguém respondia e nem ele e Eun Tak conseguiam se comunicar pelo aparelho, mas então ele voltou a funcionar.

Já vai acabar, está me ouvindo? — Uma voz familiar falou pelo headset.

O médico olhou para Eun Tak de forma interrogativa, mas ele não parecia estar ouvindo o mesmo que si.

Black X WhiteWhere stories live. Discover now