39: Caçado

44 7 0
                                    


Com o celular vibrando ao lado do travesseiro Minhyuk acordou. Sonolento ele apenas esfregou os olhou e pegou o aparelho, vendo inúmeras mensagens e ligações perdidas, depois viu o horário, dez e vinte e três da manhã, e resolveu se levantar. Largou o celular na cômoda ao lado da cama decidido a ver do que se tratava tantas mensagens apenas depois de um banho e talvez um café.

Sem pressa alguma ele escovou os dentes de frente ao seu reflexo tedioso. Guardou a escova no espelho e se despiu entrando no box. Tomou seu banho com calma e sem pressa, cantarolando enquanto se ensaboava. Saiu do banheiro com uma toalha na cintura e se trocou no quarto. Estava com roupas neutras entre o casual e o formal. Calça jeans preta, tênis branco, uma camisa de manga curta com estampa de série e um casaco verde escuro por cima. Como ia para a mansão não precisava se arrumar muito, mas também não era bom aparecer lá de pijama.

Penteou os cabelos para trás com uma mão e pegou o celular em cima da cômoda. Saiu do quarto mexendo no celular e abriu a primeira mensagem enquanto descia as escadas.

[Hyunwoo Hyung]: Minhyuk, onde você está?

[Hyunwoo Hyung]: MINHYUK!

Passou pela sala e entrou na cozinha.

— Mas que diabos está acontecendo? — Perguntou com sigo mesmo, confuso por tantas mensagens e a maioria delas de seus amigos, e abriu a próxima mensagem.

O nome não estava salvo, porque Minhyuk havia excluído aquele contato, mas ele sabia que se tratava de Hoseok.

[Número desconhecido]: Minhyuk, você está bem?

[Número desconhecido]: Não vá para a mansão!

[Número desconhecido]: Saia de casa!

[Número desconhecido]: Eles vão atrás de você.

Não leu o restante das 52 mensagens, pois a campainha tocou nesse exato momento, incessante, e, com o celular na mão e cenho franzido, ele foi atender a porta. A princípio sua única surpresa foi a pessoa que estava tocando a campainha ter passado pelo portão e pelo cachorro, mas quando abriu a porta teve uma surpresa ainda maior. Com força foi puxado para fora da casa.

.

.

.

Jooheon aos poucos foi abrindo os olhos, se habituando a claridade que invadia seu quarto. Ele havia esquecido de fechar a cortina. Não acordou pelo despertador como de costume, mas sim por seu relógio biológico acostumado a acordar em torno daquele horário. Nove horas. Ele se remexeu um pouco, mas parou quando sentiu um leve peso sobre sua cabeça. Changkyun tinha o rosto apoiado no topo dos cabelos do Lee. Jooheon se afastou com cuidado para não o acordar. Sentado na cama ele pôde analisar o Im dormindo. Não parecia ser uma posição muito confortável para se estar, e levando em conta que Jooheon dormia sobre um de seus braços, ele provavelmente estava dormente. O Lee se sentia confuso. Changkyun foi realmente muito atencioso com sigo, ele se sentia comovido, mas não entendia exatamente porque o Im havia sido tão bom. Amizade? Pena? Compaixão? Ele não tinha uma resposta.

Changkyun tinha o rosto sereno enquanto dormia, mas sua posição parecia extremamente desconfortável, então Jooheon resolveu o acordar.

O Lim estava com a cabeça pendida de lado, Jooheon levou uma mão a sua bochecha, servindo de apoio para seu rosto e, com a outra mão, balançou levemente sua perna.

— Chang. — Falou baixo. Changkyun se remexeu levemente, mas não acordou. Jooheon se aproximou um pouco e levou a outra mão também em sua bochecha, ficando as duas nas laterais de seu rosto. — Hey, Chang.

Black X WhiteWhere stories live. Discover now