Imagines

Sherlock (Enola) - Reminders

O ar estava frio, mas também continha calor suficiente para não ser considerado insuportável. S / n parecia contente com o tempo, e ela estava, mas era o vento que ela não suportava. Ele farfalhava em seus papéis enquanto ela desenhava, um gemido escapava de seus lábios entreabertos cada vez que ela levantava seu utensílio e reajustava os lençóis.

Sherlock apenas riu. Ele tinha dito a ela antes, sentar na árvore não ajudaria em sua situação com o vento, mas ela encontrou seu lugar habitual de qualquer maneira. Teimosa como ela era, ele achou que o franzir de suas sobrancelhas seguido por gemidos agitados era fofo. O homem não fez comentários, entretanto, sabendo que suas provocações só a incomodariam mais.

"Vento sangrento." S / n murmurou amargamente antes de continuar seu esboço como se o vento que atrapalhou seu foco nunca tivesse acontecido. Sherlock se inclinou para frente, inclinando a cabeça para a árvore com um sorriso. A visão de seu S / n sempre tão focada, manchas de tinta ligeiramente espalhadas em seu rosto, era algo que ele poderia olhar para sempre.

Ele voltou à sua posição contra a base da madeira, redirecionando sua atenção para o seu cachimbo novamente. Sem que ele soubesse, S / n fez o que fazia anteriormente. Espiando o detetive enquanto ele fumava seu cachimbo, um sentimento caloroso de admiração e outros sentimentos surgiram em sua barriga enquanto ela o fazia.

Sua própria arte fez seu coração disparar e suas palmas ficarem suadas às vezes. Ela desenhou uma variedade de coisas; humanos, criaturas, objetos inanimados e muito mais. Mas de todas as suas musas, o desconhecido Sherlock era o seu favorito.

Ele não era apenas divertido de desenhar, mas cada retrato servia como uma lembrança de sua coisa favorita na vida, a coisa que ela mais amava no mundo. Momentos capturados como se o tempo estivesse congelado e espalhado sobre uma tela ou papel. Eles guardaram suas memórias favoritas com o amor de sua vida; aqueles que ela sabia que absolutamente detestava a ideia de esquecer.

A hora em que ele adormeceu perto do fogo. Ela alegremente começou o trabalho, parando de vez em quando para admirar a forma como sua beleza brilhava mesmo em um estado de repouso. Então houve quando ele e Enola estavam conversando na biblioteca, o sorriso em seus rostos imediatamente inspirando inspiração. Ela até o desenhou sem referência, seu rosto era a única coisa que ela nunca se cansava de olhar ou desenhar.

A própria S / n se perdeu na felicidade eufórica, interrompendo todos os movimentos de sua mão que desenhava e reclinando-se contra a madeira. Seus braços levantaram do papel em um momento tão infeliz. O vento atacou seus papéis pelo que parecia ser a milésima vez, libertando-a de sua reminiscência apaixonada enquanto o pânico inundava seu corpo.

"Não!" Ela recolheu todas as folhas, exceto uma última, sem perceber sua falta até o último segundo. Contando as páginas, ela percebeu que faltava uma, a folha caindo no ar vista em sua visão periférica.

Quando Sherlock agarrou o papel que caía, os olhos de S / n dobraram de tamanho. Ela se sentiu engolir em seco, silenciosamente implorando para ele apenas devolvê-lo sem dar uma única olhada. Não era nada de que ela deveria se envergonhar, eles estavam juntos afinal, mas o pensamento dele descobrindo que ela estava nisso por tanto tempo era um pouco mais assustador do que se ele descobrisse no primeiro trabalho.

Mas a reação dele não foi inteiramente o que ela havia imaginado. Ele o segurou pela parte inferior e o endireitou com um movimento do pulso antes de franzir as sobrancelhas enquanto o inspecionava. Um sorriso afetou rapidamente seus lábios e substituiu a expressão de inspeção.

O rosto de S / n se contraiu e seus olhos se fecharam, toda a sua forma tensa de medo. "Você desenhou isso?" Ela levou um segundo, acalmando-se lentamente ao registrar sua pergunta.

"Sim..."

"Você é bastante habilidosa, S / n. Por que você não me contou antes? Eu teria voluntariamente modelado para eles, sabe? "

"Eu ..." Seu medo inteiro parecia tão sem sentido quanto originalmente. Agora que Sherlock havia perguntado, ela encontrou seus motivos para ser tola. "Não tenho certeza. Acho que fiquei um pouco envergonhada. "

"Envergonhada? Sobre o que? Sua arte? Seu amor por mim? Querida, não há nada do que se envergonhar. Se qualquer coisa, você deve abraçar sua paixão. " Ele se levantou, o cachimbo deixado de lado há algum tempo, e entregou o papel a sua amante. "Não tenha medo de perguntar, terei todo o prazer em fazer qualquer coisa por você, amor."

"É- eu- eu posso explicar-"

"Não há nada para explicar." Ele não se moveu, o braço ainda estendido. "Eu já disse a você o que penso."

Ela olhou para o papel, pegando-o com um sorriso tímido. "... Você quer dizer isso?"

Sherlock deu uma risadinha. "Enquanto meu coração batesse e meus pulmões respirassem, eu iria até o fim do mundo por você."

"Eu- ... e eu, por você." S / n pulou da árvore, encontrando nos braços de Sherlock um local de pouso confortável e seguro. Ela devolveu seus suprimentos para a bolsa ao lado da árvore, erguendo-a sobre a cabeça e descansando-a com segurança em seu quadril antes de se virar para Holmes. "Eu te amo, Sherlock."

"E eu a você, S / n." Ele sorriu mais uma vez. O casal se afastou, indo em direção à casa com as mãos postas e começando a discutir a nova ocupação de modelo de Sherlock.

Enola logo ouviu de sua carreira secundária e o detetive nunca ouviria o fim dela. No entanto, ele não odiaria a provocação; o mesmo sorriso malicioso aparecendo em seu rosto como o que ele usava ao descobrir o hobby de S / n, cada puxão de zombaria lúdica uma lembrança do dia em que ele jurou que se casaria com S / n SS / n, e uma lembrança do dia em que finalmente cumpriu a promessa que fez a si mesmo.

zodiyack