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• Nicolly💸 •

Zl: Levanta aí. - Entrou no quarto acendendo a luz e eu me virei tampando o rosto.

Nicolly: Apaga!

Zl: Por quê?

Nicolly: Minha cabeça tá estourando, apaga isso aí serinho. - Choraminguei olhando pra ele.

Zl: Não tomou remédio por quê?

Nicolly: Eu não gosto. - Fiz bico e ele saiu do quarto.

Minha cabeça estava estourando e eu nem quis tomar remédio já que eu odeio. Me virei tampando o rosto com a almofada e fechei os olhos tentando dormir.

Zl: Toma! - Falou me entregando um copo e um comprimido.

Nicolly: Eu não gosto. - Fiz mó drama.

Zl: Toma isso logo antes que eu enfie isso na sua garganta! - Fiz bico olhando pra ele e acabou que eu tomei o remédio, era de comprimido então foi mais fácil.

Zl: Que dá um pião por aí?

Nicolly: É duas horas da manhã menino, vamos fazer o que na rua?

Zl: A tua cara tá em todos os jornais, vai sair na rua de dia pra todo mundo te ver? Se quiser eu te levo agora que não tem ninguém.

Nicolly: A gente vai aonde?

Zl: Seu não parça se arruma aí e vamo logo.

Me levantei até mais animada e só passei uma escova no cabelo. Eu estava vestida uma blusa do Zl e o short mais solto por baixo, então só calcei um chinelo e a gente foi saindo.

A gente passou em uma lanchonete e eu fiz ele comprar um hambúrguer pra mim comer. Como eu não posso ficar andando por aí a gente só pegou e ele me chamou pra subir pra um lugar que ele disse ser o alto do morro.

Sem caô, levo isso como férias, papo reto, onde isso parece um sequestro, cara?!

Zl: Agradece tá, custei fazer o Vh deixar tu sair.

Nicolly: Eu não, tu quem quis me levar pra sair, não tenho que agradecer nada!

Zl: Tu é muito mal agradecida mesmo né Nicolly, chata pá caralho.

Nicolly: Eu nada! Foi você quem me chamou aí vem com essa de que eu tenho que te agradecer? Para né amigo.

Zl: Eu tento ser legal contigo, mas não dá.

Nicolly: Talvez se você fosse menos chato quem sabe nós não dava certo.

Zl: Ah eu que sou chato? Tu também não é não?

Nicolly: Não! - Olhei pra ele dando um gole no meu refrigerante e ele franziu a testa. - Talvez só um pouquinho.

Zl: Tu é chata sempre mano, sei nem como teu pai te aguenta.

Nicolly: Porque talvez ele é o meu pai. - Olhei pra ele dando um sorriso falso. - Confessa Zl, tu gosta de mim, só não assume porque é chato, mas gosta.

Zl: Eu mal gosto de mim quem dirá de você. Te liga parceira.

Nicolly: É sério que você sempre foi sozinho? Tipo, não tinha ninguém pra cuidar de você. É claro que com certeza tinha né, tu não nasceu do vento.

Zl: Eu fui abandonado quando eu nasci, na porta da casa da mulher que me criou, ela morreu quando eu tinha nove anos. Pra não passar fome eu entrei no tráfico. Tô nessa até hoje, satisfeita?

Eu nem sabia o que falar pra ele, eu iria falar o que? Deve ser horrível saber que a tua mãe te abandono quando ainda criança.

Zl: Mas aí, bora meter o pé. - Se levantou parando na minha frente e eu levantei o rosto olhando pra ele.

Estendi a mão pra ele, que me encarou e eu fiz bico pedido pra ele me puxar. E ele me olhou, mas me puxou e eu fui pra perto dele.

Nicolly: E se eu te beijar? Ou tem que pedir, pra você não ficar bravo? - Mordi o lábio inferior olhando pros olhos dele.

Ele apertou minha cintura me puxando pra mais perto e puxou meu rosto pra perto do dele e deu início a um beijo todo calmo e gostosinho como sempre, enquanto apertava a minha cintura com uma mão e com a outra ele segurava meu cabelo, as vezes puxando um pouco pra trás.

Crime PerfeitoWhere stories live. Discover now