132

21.1K 1.5K 500
                                    

• Nicolly🧚‍♀️•

Mordi meu lábio inferior tentando controlar os meus gemidos mas era quase impossível.

Eu só imagino os policiais lá fora escutando tudo isso. E eu até me preocuparia com isso se eu não estivesse num tesão do caralho.

Eu já havia gozado e já estava quase gozando de novo enquanto o Zl ainda penetrava em mim.

Ele segurou na minha cintura me ajudando a rebolar no colo dele e eu desci e subi bem devagar e apertei a cabeça do pau dele com a buceta. Ele apertou meu pescoço, não tão forte e me xingou baixinho. Passei minhas unhas pelo abdômen dele e em minutos senti ele gozar dentro de mim.

Zl: Preciso nem falar pra você que eu te amo pra caralho né?

Nicolly: Pode falar, eu gosto. - Falei ofegante vendo ele sorrir.

Fiquei agarrada com ele por um tempinho mas logo me levantei e vesti minhas roupa de novo, já estávamos aqui há horas então nem ia demorar pra vir alguém aqui e acabar com o meu momento.

Nicolly: Tem vontade de fugir daqui não Zl? - Falei me sentando na mesa de novo e ele me olhou surpreso.

Zl: Lá vem você e as suas ideias. Tirou isso de onde?

Nicolly: Não é que são 19 anos né, é muito tempo. Quando você sair daqui já vai tá mó veio, caindo aos pedaços, como que eu vou transar contigo?

Zl: Cê vai tá novinha pô, toda durinha. - Bati na cabeça dele vendo ele rir.

Nicolly: Não mas é sério, se você falar pra mim que vai largar isso aqui tudo pra fugir eu vou contigo.

Zl: Eu já pensei nisso várias e várias vezes e vontade não me falta, mas se eu fizer isso eu coloco você e esse pivetinho aí em risco. E não é isso que eu quero. Eu não vou ficar aqui por 19 anos, meu advogado já tá recorrendo isso aí, com dinheiro qualquer um sai daqui facinho.

Nicolly: E por que você não sai daqui logo?

Zl: Porque também não é assim né Nicolly, eu tenho que colaborar também, bom comportamento e se pá até prestar serviços aqui.

Nicolly: Será que você consegue sair antes do nascimento do Pedro?

Zl: É daqui três meses né? - Concordei. - Não dá não pô. Eu tô aqui faz pouco tempo. Se pá eu posso ver igual o Wallace viu o da filha dele. Mas também não é garantia ultimamente esses pau no cu tão ficando em cima.

Nicolly: Queria que você estivesse lá comigo. - Falei triste. Ele balançou a cabeça e se sentou na cadeira bem na minha frente. O olhar dele foi pra minha barriga e logo em seguida ele deitou a cabeça ali em cima. Enquanto as mãos dele faziam carinho na minhas costas.

Sorri toda boba olhando pra ele. Meus olhos mais uma vez se encheram de lágrimas. Passei a mão no cabelo dele que estava cortado e fiquei fazendo carinho ali.

Nicolly: O que fizeram com o seu cabelo em vida? - Falei do nada. - A primeira coisa que você tem que fazer quando sair daqui é mandar um disfarçado americano bolado no teu cabelo pra ver se melhora isso que eles fizeram.

Zl: Cê é fudida em Nicolly, puta que pariu. - Dei risada. - Perturbada pra caralho.

Nicolly: Que isso presidiário? Nem falei por mal. - Ele mandou dedo enquanto ria.

Nicolly: Ó. - Chamei a atenção dele. - Peço a lili do Zl que está privado, lili. Saudade bate no meu peito dos crias que não estão mais aqui, aqui. - Cantei rindo a parte do Poze na música a Cara do Crime e ele me xingou rindo.

Como eu amo tira ele do sério mano, não tem jeito.

Zl: Pau no seu cu, otária.

Nicolly: Se for o seu eu quero. - Falei prendendo o riso mas quem começou a rir foi ele.

Sério mesmo, eu estava com saudades de ficar assim com ele. Perturbar ele ao máximo e ele tentar ficar sério mas sempre acabar rindo das coisas que eu falo.

Zl: Tá vendo como a sua mãe é retardada, mó sem noção pô. - Falou com a minha barriga e eu sorri.

Nicolly: Você vai me fazer chorar Zl.

Zl: E ainda por cima chora por tudo. Tu tem que ter paciência.

Nicolly: Vai tomar no seu cu. - Ele riu.

Zl: Tô batendo um papo aqui com o meu menó. Interrompe não. - Me olhou mas logo olhou pra minha barriga de novo. Sorri toda feliz, juro! Achei que ele ia custar aceitar a minha gravidez.

Zl tem o dom de me surpreender cara.

Nicolly: Tá vendo como o seu pai não tem educação nenhuma filho. Esse presidiário. - Passei a mão na minha barriga sentindo o Pedro se mexer. - Que você não puxe nada dele, amém!

Zl: Tá ligada que ele vai ser uma mini cópia minha né? Menó vai andar trajadão de Lacoste e Nike, e os corte de cabelo? Pique bandido. - Dei risada debochando.

Nicolly: Ele é uma criança meu anjo. Tem que se vestir igual criança. Inclusive, quando o Pedro perguntar como a gente se conheceu eu vou ter mentir né? Não porque falar pra ele que você me sequestrou não vai rolar.

Zl: Ele já vai crescer ciente que os pais dele são doidos. - Dei risada. - Aí ou mandar fazerem uma transferência pra tu, compra as parada pra você ou pro Pedro, cê decide depois. Fala aí quanto cê quê?

Nicolly: Embora eu já tenha. - Falei em deboche vendo ele rir. - Uns dez mil pra eu já começa a decorar o quarto do Pedro. 

Zl: 'Embora eu já tenha.' - Imitou o que eu disse totalmente em deboche e eu dei risada.

Olhei pra porta assim que ouvi alguém bater, falaram que ia abrir e nem demorou para o mesmo policial que me trouxe aqui aparecer na porta.

- O horário de visitas acabou Nicolly.

Nicolly: Mas já? Posso ficar nem mais cinco minutos?

- Já acabou faz tempo, ainda deixei você aqui mais meia hora. Você tem que ir.

Zl: Vai lá pô, já viu que eu continuo lindão, pode ir. - Falou rindo.

Nicolly: Tem várias coisas aí que eu trouxe pra você. - Apontei para as sacolas. - E a Tainara mandou algumas fotos da Malu pro Wallace. - Ele concordou. - Como que eu faço pra te levar comigo em? - Abracei ele sentindo uma vontade enorme de chorar.

Zl: Chora não Nicolly, pelo amor de Deus. - Dei risada. - Já viu que eu tô bem, matou a saudade. Também matei a saudade que eu tava de você. Vai lá, pensa que daqui um tempo eu vou tá contigo.

Nicolly: Te amo pra caralho. - Dei um selinho nele sentido o Pedro se mexer todo agitado na minha barriga. - Aproveita que o seu filho tá se mexendo e beija a minha barriga. Eu sei que você quer. - Ele riu.

Ele passou a mão sobre a minha barriga e logo desceu o rosto deixando um beijo ali.

Crime PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora