Crime Perfeito

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• Vh🚩•

- Vai chove de polícia aqui chefe, bora vazar.

Passei a mão no meu braço que sangrava e sai dali vendo o Sérgio morto no chão.

O cara achava mesmo que eu era otário, pra começar o papel que ele me deu era uma copia. Parada era bem feita mermo, mas era cópia.

A tropa dele era grande, mas a nossa era o triplo então foi fácil demais de derrubar todo mundo.

Entrei no carro, eu e mais dois caras e a gente saiu de carro primeiro. E uns minutos depois os outros carros foram saindo. A gente ia fazer assim pra não dar suspeita e pá.

- Tem noticias do Zl?

Vh: Não! Vou tentar ligar pra ele, mas ele tá bem pô, quem tá mal eu acho que é a Nicolly. Menina é louca namoral.

- Pra ela ter feito aquilo ali ela tinha motivo, tá ligado né? Se pá ela deve que gostava do Zl.

Vh: Acho que não pô. É que a Nicolly é pirada das ideia mermo.

- Pirada não pô, ninguém se joga na frente de um tiro pra proteger o cara que te sequestrou não. Pelo menos os dois se pegavam então fi.

Vh: O Zl não é maluco não pô. - Paguei de doido olhando pro lado de fora.

O lance do Zl e da Nicolly, não cabia a mim e nem mais ninguém. Então eu nem me intrometo ou falo pra ninguém. Não tenho nada com isso.

Tava maluco mermo pra chegar em casa, ver a minha mulher e meus filhos. A viajem demorou mó cota, e nós chegou lá pras três da manhã.

Pedi pros menor resolverem o básico ali na boca e fui subindo em casa. Entrei no sapatinho vendo que não tinha ninguém ali e fui subindo pro quarto vendo os menó dormindo e a Luciana acordada.

Vh: Eu prometi pra tu que eu voltava caralho. - Falei meio alto entrando no quarto e a Luciana já pulou no meu colo chorando.

Luciana: Eu achei que eu ia te perder cara. - Me olhou chorando e eu dei um beijo nela. - Tu tá machucado.

Vh: Foi só o ombro, nada demais não.

Luciana: Vamos lá pra sala pra eu cuidar disso aí.

Vh: Vou só tomar um banho e já vou lá pra sala.

Dei um beijo nas crianças que dormiam e eu fui direto tomar banho e assim que acabei sai indo pra sala.

Luciana: E aí, como foi lá?

Vh: O pai da Nicolly veio de caô pro meu lado e eu matei ele, Nicolly entrou na frente do Zl e tomou um tiro no peito no lugar dele.

Luciana: É sério? - Eu concordei. - Por que ela fez isso?

Vh: Os dois estavam ficando.

Luciana: Então ela tava apaixonada né, porque se jogar na frente de um tiro assim. Sei lá.

Vh: Foi isso que os caras falou. - Olhei pra ela enrolava a faixa no meu braço.

Ela terminou de fazer o curativo e ficou só o grude comigo. Eu tava cansadão, mas ainda fiz um amor gostoso com ela.

Acordei no outro dia deve que eram quase três horas. Tomei um banho e passei o dia todo com meus filhos só curtindo.

Vh: Eu tenho que ir ver umas coisas lá na boca, só olhar mesmo. E já voltou pra casa, marca dez aí.

Luciana: Vai né Diego. Vai! - Falou sem animo e eu abracei ela por trás.

Vh: Eu volto agora, tenho que ligar pro Zl também. É rapinho.

Luciana: Tá, só toma cuidado.

Vh: Bora comigo Igor?

Ele concordou a cabeça e a gente foi saindo dali. Só resolvi umas coisinhas ali e logo fui subindo de volta pra casa. Peguei meu celular discando o número do Zl ele custou mas atendeu.

Zl: Achei que tu tinha morrido caralho.

Vh: Meu celular desligou pô, mas como você e a maluca tá?

Zl: Ela tá na uti, mas já tá fora de perigo já. Daqui a pouco ela tá no quarto.

Vh: Essa menina só pode ser maluca papo reto. Quase morreu por bobeira.

Zl: Mas e o pai dela?

Vh: Tá morto, qual é, vem de caô logo pro meu lado. - Ele deu uma risada baixa. - Vai abraçar o capeta agora, pra deixar de ser otário.