Hirai Momo é uma mulher que atualmente está passando pela terapia de Regressão de Idade. Enquanto enfrenta o seu trauma vivenciando outra vez sua infância, Hirai conhece Kim Dahyun, a cuidadora que irá entrar em seu mundinho e talvez causar um novo...
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Dahyun havia previamente conversado com Mina pelo telefone explicando seu objetivo em levar Momo para um passeio especial, deixando em evidência todo o trajeto e também tudo aquilo o que fariam durante o tempo que passariam juntas longe de casa.
Claro, Dahyun sabia muito bem dos riscos, assim como também tinha em mente quais gatilhos poderiam desencadear uma crise de Momo. Tudo aquilo havia sido discutido com Jihyo, que explicou detalhadamente para Dahyun o que seria melhor para que Momo pudesse aproveitar o dia de uma forma agradável.
Portanto, depois de saber todo o planejamento que possuía o selo de aprovação de Jihyo, Mina a ouviu pacientemente e decidiu que o melhor dia para executar aquele passeio seria em um sábado pela manhã. Era um dia mais calmo para sair, não havia tanto trânsito, e além disso o clima estava perfeitamente favorável.
Ainda que Mina já tivesse permitido que Dahyun cuidasse de Momo naquele sábado, Kim não pôde deixar de expressar certo nervosismo quando esteve parada de frente à casa das Yoo com Nayeon bem ao seu lado também compartilhando daquele sentimento que inflava seu coração.
Lim, sabendo que aquele dia era de tamanha importância para Dahyun, havia penteado os cabelos deixando-os impecavelmente alinhados. Usava uma camiseta um pouco mais justa que fazia Kim se questionar se Nayeon havia emagrecido tanto que mesmo pôde perceber antes, e além disso, calça jeans preta e por cima da camisa, optou por uma jaqueta também preta.
— Por que você não bate? É só bater. — Nayeon, percebendo que Dahyun estava em um dilema interno de nervosismo, resolveu implicar. — Você não sabe bater, Hyun?
— Vá se ferrar. — prontamente Kim respondeu. Ela sentia as mãos soando de aflição, e lá no fundo sentia que o coração entraria em colapso. Aquela era uma responsabilidade e tanto, afinal, e se Saturno tivesse uma crise ou quem sabe odiasse o passeio? — Acho que isso tudo foi um erro. É melhor eu cancelar, não é?
Nayeon suspirou em claro sinal de cansaço, então deu algumas batidas na porta de forma que seria impossível os residentes não ouvirem. Logo, se virou para Dahyun em um jeitinho confiante, assim como exibia um sorriso presunçoso.
— Cale a boca. — Nayeon trombou levemente o ombro no de Dahyun. — Se acalme logo e seja grata por eu ser a pessoa mais incrível deste mundo. Talvez você nunca conheça alguém como eu, Kim. — murmurou, fazendo a mulher sorrir sem jeito. Talvez sua melhor ideia foi ter trago Nayeon consigo. Lim sempre seria seu pequeno pacote de serotonina e coragem.
— Como se existisse alguém melhor que você, certo, amor da minha vida? Nayeon, você é a melhor amiga que eu poderia ter, tenho esta certeza. — Dahyun não deixou de se expressar verdadeiramente. Um risinho escapou dos lábios de Lim, e então, as duas pessoas viram a porta sendo aberta por uma Mina que demonstrava seu nervosismo em suas expressões físicas.
Ela estava visivelmente tensa. O rosto estava sério, como no dia quando realizou a entrevista de Dahyun para a contratar. Analisou Nayeon de cima à baixo procurando algum defeito aparente, como quem sabe algum machucado que gritasse que Lim era marginal. Aquilo fez com que Nayeon quase mandasse sua amizade com Dahyun para os ares e saísse correndo dali. Aquela mulher sabia mesmo ser intimidadora.
