38 - Cafézinho No Litoral

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#LUNESDAHMO

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#LUNESDAHMO

Tarde da noite, Dahyun fitava sem parar o teto de seu quarto. Não havia nada para fazer, não tinha nada de interessante na internet, não podia tocar violão por causa de seus vizinhos insuportáveis — Junmyeon e Tzuyu — e também não conseguia pegar no sono unicamente por culpa de Chou. Ah sim, ela tentava negar para si mesma, mas a verdade é que o sono não vinha porque o instinto de proteger a mais nova estava gritando em seu ouvido como um mosquitinho cantante.

Dahyun sofria de um problema crônico, começou desde o dia em que conheceu a bebezinha da família, Chou Tzuyu. Desde que viu aquelas mãozinhas e sorriso vazio, Dahyun nunca conseguiu negar algo para ela. Junmyeon também não ficava atrás, e era esse o fantástico porquê dr permitirem que Tzuyu trouxesse as namoradas para dormir em casa hoje.

E Dahyun não conseguia dormir. Pensava o que estava havendo naquele quarto. Tá certo que a condição foi Tzuyu dormir com a porta aberta mas ela não confiava que aquela Sana tinha boas intenções, Jihyo muito menos. Não confiava em nenhuma das duas, e pra falar a verdade, não confiava em ninguém para merecer o seu pequeno bebê.

Dahyun suspirou dramática. Rolou para o lado e nada do sono vir. Amanhã a jornada de trabalho iria começar cedo como sempre, aquilo a preocupou. Não estaria em sua melhor forma, não seria a melhor companhia para alguém cujo trabalho era acompanhar. Dahyun quase grunhiu de raiva, até que o celular vibrou debaixo do travesseiro.

Ela franziu o cenho. Que estranho, as únicas pessoas que mandavam mensagens para ela estavam dormindo aquele horário. Bom, talvez poderia Chaeyoung não, já que ela geralmente ia no barzinho ver o tio dela tocando guitarra. De qualquer forma, uma longa história.

A verdadeira surpresa veio quando o número nem estava salvo nos contatos de Dahyun. A foto de perfil era a personagem de um anime, aquela viciada em apostas. Dahyun estava quase bloqueando o número, até que recebeu um áudio dela.

Momo.

Ela tinha a voz levemente rouca. Falou que estava na varanda de casa, a poluição luminosa era uma porcaria para observar estrelas, então, pediu pra ligar para Dahyun. E Dahyun aceitou.

Bastou segundos até que a chamada viesse. Dahyun se sentou encolhendo-se em meio aos travesseiros dela ao atender.

“Você sabia que existe um conceito hipotético nomeado Buraco Branco? Por favor, não ria do nome por ser meio obsceno. Ele é tipo um irmão gêmeo do bem do Buraco Negro. Dizem que é a saída, sabe? Como um buraco de minhocas. Novamente, não ria, Dah.”

Dahyun riu, mas pela saudação exótica da Hirai.

— É, eu acho que não sabia disso. — Dahyun trocou o telefone de ouvido. — Não sou muito fã de física.

Meu coração dói.”

Outra risada veio, agora de ambas as partes.

Quer tomar café da manhã? Lá no litoral. Gosto de torradinhas.”

O Mundinho de Momo • DahMo Where stories live. Discover now