Hirai Momo é uma mulher que atualmente está passando pela terapia de Regressão de Idade. Enquanto enfrenta o seu trauma vivenciando outra vez sua infância, Hirai conhece Kim Dahyun, a cuidadora que irá entrar em seu mundinho e talvez causar um novo...
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#LUNESDAHMO
Tzuyu despertou mais cedo do que o normal naquele sábado. Abriu os olhos devagar, e seu primeiro sentimento do dia foi ter o coração quentinho de amor. Ao lado dela, lá estavam os seus dois amores.
Ela não havia dormido na cama daquela vez. Bom, isso porque três pessoas em uma cama de solteiro era pedir pra alguém ficar caindo toda hora. Então, depois de ganharem a confiança de Dahyun, conseguiram a autorização para dormirem as três juntas no chão. Porém, é claro, mantendo a terrível lei da porta aberta.
Ao todo, era gostosinho se sentir daquele jeito. Tzuyu se sentia cuidada por Junmyeon, e até demais por Dahyun. E nisso havia também as suas namoradas. Sana e Jihyo, que sempre deixavam claro a sua importância na vida delas.
Tzuyu nunca foi o tipo de pessoa que pensou que a felicidade poderia estar em um companheiro. Sempre pensou que a princesa deveria dar um jeito de se salvar, ao invés de ficar esperando por alguém. Agora, possuindo aquelas duas pessoas, ela continuava pensando daquele mesmo jeito.
Ela não queria ser uma princesa salva, mas também nunca entendeu o que o amor poderia proporcionar. Proporcionava aquele friozinho gostoso na barriga, aqueles sorrisos que meio bobos enfeitavam seu rosto somente ao pensar em alguma delas.
Tzuyu observou as namoradas. Jihyo estava de conchinha com Sana, era a de dentro. Adoravelmente, o cabelo dela caía por cima do rosto, a boca estava aberta ressonando o seu sono. Já Sana parecia proteger Jihyo a deixando bem perto, o rosto estava escondido no pescoço de sua garota.
Era gostoso assistir aquilo. Tzuyu se sentia privilegiada ao poder ter aquela visão logo cedo. Elas eram dela. Era bom saber daquilo.
E o clima tão gostoso logo foi interrompido pela porta sendo aberta abruptamente. Tzuyu levou um susto quando Dahyun passou como um furacão.
— Tzuyu, levanta agora!
— Dahyun, eu sei que a porta devia estar aberta, tá bom. Foi no automático quando voltei do banheiro. — ela sussurrou a desculpinha esfarrapada com medo de acordar as namoradas. Então, acabou se lembrando que as meninas estavam sem roupas adequadas para serem vistas, e aquele foi a verdadeira razão pela porta estar fechada. — Hm, você pode sair por favor? Minhas namoradas estão dormindo e...
Dahyun nem ouvia Tzuyu. Catou uma camiseta que nem sabia de quem era e um short que antes estava esparramado no chão, jogando na cara dela do nada.
— Levanta. — Dahyun continuou. Estava séria demais. Se fosse em uma ocasião comum, ela já estaria brigando pelo que quer que fosse, então, algo definitivamente estava fora do lugar.
— O que foi, hein? — Tzuyu sussurrou. — Parece até que alguém morreu.
— Esse alguém é você se não levantar agora. Tzuyu, aquilo aconteceu.
