32 - O Restaurante Japonês

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#LUNESDAHMO

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#LUNESDAHMO

Dahyun e Junmyeon tinham muitas coisas em comum, por isso se tornaram melhores amigos desde o dia em que se conheceram. Adoravam as mesmas músicas com pegada pro rock ou aquele pop chiclete que se alguém cantar eles não conseguem tirar da cabeça por semanas. Também se interessavam pelos mesmos tipos de livros: aqueles que te fazem chorar até não poder mais.

Haviam muitas coisas que Junmyeon e Dahyun gostavam juntos, mas também havia uma que eles detestavam na mesma proporção: comida japonesa.

Era péssimo, simplesmente detestavam os temperos. Achavam que o peixe nunca vinha com sal direito, e por deus, por que shoyu tinha que ser tão salgado?

Aquela não era a única razão por estarem completamente rabugentos. No dia marcado para conhecer com quem Tzuyu estava namorando, Chaeyoung teve um compromisso com sua avozinha. Iriam a um bingo e era impossível desmarcar. Dahyun sentia o cheiro da mentira de longe.

Pra piorar a situação que já estava péssima, estava querendo chover outra vez. Junmyeon estava gripado e Dahyun na TPM.

Além disso, Tzuyu estava namorando. Com duas pessoas. Dahyun não sabia como iria explicar para seus tios como deixou sua priminha acabar assim, em um trisal e sem faculdade.

E aquele encontro ainda seria em um restaurante japonês com comidas japonesas. Lastimável.

— Odeio isso. — Junmyeon estava com o braço entrelaçado ao de Dahyun. Caminhavam para dentro do restaurante onde Tzuyu já esperava, talvez já tivesse alguma namorada com ela. — Por que ela não pode continuar como a doce Tzu adolescente que conheci antes, Dahyun? Sei lá, por que ela tem que crescer?

— Ela já cresceu, e bastante. — Dahyun suspirou. Desde cedo, Tzuyu já era a maior da família. — Vamos apoiar ela, tá bom? Também detesto isso, ela não deveria namorar nem nada. Mas vamos fazer o seguinte, você distrai a Tutu e eu vou nas namoradas lá e vou dar um belo sermão. Se elas vacilarem, vamos chamar o tio da Chaeyoung pra resolver.

— Ouvi dizer que ele tem um serrote. E teve aquela vez que quebrou os joelhos de um cara que assaltou a Chaeng. — Junmyeon se sacudiu em um calafrio. — Fiquei morrendo de medo quando conheci aquele cara. Aí descobri que ele tem um jardim de florzinhas.

— Nós não temos florzinhas, temos ódio. Vamos serrar os joelhos dessas malucas que estão se relacionando com o nosso bebê, Junmyeon.

Os dois assentiram selando o compromisso de passar a faca em quem quer que fosse que Tzuyu estivesse ficando. Namorando. Aquilo era estranho de se digerir.

O cheirinho da comida parecia ficar um pouco mais agradável, e quando chegou ao centro do restaurante Dahyun teve que esperar até que liberassem sua entrada com Junmyeon até a reserva feita no nome de Tzuyu. Enquanto aguardavam, Dahyun entrou no abraço de Junmyeon, que parecia ficar mais forte a cada dia que se passava.

O Mundinho de Momo • DahMo Where stories live. Discover now