18 - Amigo Estou Aqui

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Dahyun bateu a porta atrás de si ao entrar em casa

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Dahyun bateu a porta atrás de si ao entrar em casa. Recostou na madeira por poucos segundos, então trouxe Momo à sua mente. Logo, sorriu. Dahyun podia sentir há quarteirões dali a tensão que rondava seu lar, e mesmo assim tinha um sorriso estampado em seus lábios. A causa dele era Hirai Momo, sua maneira de ver o universo, e a teoria bem simples que era astrofísica e filmes da Disney, ambos correlacionados.

O primeiro sinal daquela onda de tensão foi Tzuyu, que estava ocupada montando um sanduíche para ela mesma lá na cozinha ao som de alguma música das bandas emos que tanto gostava. Kim sabia que Chou certamente ainda estava chateada, e decidiu que começaria seu trabalho em fazer as pazes começando pela prima.

— Boa noite, Tutu. — Dahyun ofereceu um sorriso a ela, porém, não foi nem mesmo ouvida. Tzuyu ignorou Dahyun como se ela nem mesmo estivesse ali, continuando a colocar alguns pedacinhos de queijo sobre o pão.

Kim não pôde evitar o suspiro sôfrego. Ela sentia falta de chegar em casa e ter brigas de Tzuyu e de Nayeon, aquele clima que aparentava paz, simplesmente era ruim e hostil para ela.

— Tzuyu-ya, eu sei que está chateada comigo, mas não me ignore. — Dahyun pediu, parando bem ao lado de Chou, que finalizou o preparo do lanche colocando pedacinhos de tomate picado. Parecia apetitoso, mas Dahyun queria que Nayeon estivesse gritando por aí querendo sanduíche também e fazendo uma tempestade naquela casa.

Aquele silêncio era devastador.

— É muito ruim ser ignorado, certo, Hyun? Imagine para o Yeon como foi quando você ignorou o momento mais importante da vida dele. — Tzuyu em nenhum momento olhou para Dahyun, continuava a montar um prato com seu lanche. — Sabe, nós somos a família dele. Momo gosta de dizer que, sei lá, é um sistema solar né? Que se dane, você fez merda nesse sistema maluco, Dahyun. Nós somos uma família, e família quer dizer...

— Você vai ficar brava por eu não me lembrar como termina a frase? — Dahyun arriscou em um risinho. ela teria que pedir para assistir aquele desenho com Momo uma hora ou outra. — Eu vou consertar as coisas. Acho que agora eu sei a maneira certa, eu só... Eu vou colocar o sistema solar em ordem.

— É bom que faça, e que seja logo. — falou, e então sem nem mesmo esperar alguma resposta, caminhou direto para o próprio quarto batendo a porta com certa força.

Dahyun permaneceu na cozinha por mais alguns instantes pensando no que fazer. Ainda procurando alguma resposta por sua mente, tomou banho e deixou com que talvez a água trouxesse alguma coisa. De repente, não demorou em perceber que era apenas tudo aquilo que Momo a ensinou durante o dia inteiro enquanto assistiam desenho juntas.

A ideia pipocou na mente de Dahyun, e no mesmo instante ela soube que seria a forma perfeita de reestabelecer o caos de seu lar.

Dahyun não se enxugou muito bem, não poderia perder tempo algum. Ainda com gotículas de água pelo corpo, vestiu a primeira roupa que viu jogada pelo quarto e então pegou o violão que tanto amava da parede, onde havia um suporte especial para o manter ali. Não demorou a afinar o instrumento, já que tinha habilidade para fazer aquilo sem precisar de um afinador, e em seguida apenas olhou rápido na internet as cifras que precisava.

O Mundinho de Momo • DahMo Where stories live. Discover now