35 - Irmãozinhos Gigantes

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#LUNESDAHMO

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#LUNESDAHMO

Dahyun apoiou as mãos na cintura de Momo quando a lambreta começou a andar. A velocidade não era lá tão alta. Momo era bastante cuidadosa ao pilotar, de forma que alguns ciclistas facilmente ultrapassavam aquelas duas.

No fundo não era uma sensação ruim, porque daquele jeito, havia mais tempo para sentir o aroma que vinha da Hirai. Dahyun não sabia se era o shampoo ou algum hidratante, mas era um cheirinho acolhedor e firme. Ela exalava uma energia firme, diferente de como era antes, quando Dahyun era sua cuidadora.

Tudo parecia alterado agora. No passado, Dahyun visitou Saturno, agora, não sabia aonde estava. Momo era um ambiente completamente inexplorado, tornando o seu Saturninho uma pessoa tão distante que Dahyun não sabia se a encontraria outra vez.

Dahyun franziu o cenho quando, de repente, Momo tomou a via contrária à que era necessária para ir até a casa das Yoo.

— Meu apartamento fica pra lá. Não é muito longe. — como quem adivinhasse os pensamentos dela, disse Momo. O arzinho que ela soltou pela boca informou a risada que deu.

— Então você mora sozinha agora?

— Pois é.

Passou alguns minutos entre ruas e mais ruas até que Momo entrou em uma na área residencial. Uma quadra logo ao lado tinha crianças brincando de alguma coisa desconhecida por elas, e outras corriam pela rua como se não houvesse um amanhã de preocupações. Eram conhecidos de Hirai, já que ela buzinou três vezes para um grupinho que acenou de volta pra ela.

Não demorou para que enfim notasse aonde estavam agora. O prédio era bonito, com quatro andares era revestido em tinta amarela com detalhes brancos. Como a casa de Mina, o lugar também era arejado e com plantas como enfeites nas varandas de cada andar. O estacionamento externo para os moradores tinha duas árvores frutíferas onde as vezes algumas crianças — e também seus pais — iam se aventurar roubando alguma frutinha.

— É aqui?

— Sim, legal né? A vizinhança é bacana, e bem menos barulhenta que os gêmeos. — Momo estendeu a mão para Dahyun. Seus dedos se entrelaçaram como se nunca tivessem sido acostumados a estar longe uns dos outros. A saudade floresceu no peito de Dahyun a lembrando de tudo o que ela perdeu durante tanto tempo. Essas informações eram como bombas de sentimentos. — Depois que a Pintinhas e Jeongyeon tiveram os nenéns eu achei melhor me mudar, você sabe, tsc, crianças. — ela deu de ombros. — Foi bom, de qualquer forma. Me sinto mais eu.

E quem é você? Dahyun pensou.

As duas mulheres adentraram o prédio e subiram os lances de escadas ainda sem soltar suas mãos. O lugar era mesmo acolhedor, e foi no segundo andar que Momo a encaminhou para o corredor já tirando outra vez o molho de chaves de dentro do bolso.

O Mundinho de Momo • DahMo Where stories live. Discover now