Hirai Momo é uma mulher que atualmente está passando pela terapia de Regressão de Idade. Enquanto enfrenta o seu trauma vivenciando outra vez sua infância, Hirai conhece Kim Dahyun, a cuidadora que irá entrar em seu mundinho e talvez causar um novo...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
#LUNESDAHMO
Quando Mina saiu de casa no passado, lembrava de um olhar nublado em sua mãe, quase como ver alguém perdendo o brilho que sempre cultivou. Era como se, ao ir, tivesse perdido toda a confiança que a mulher tinha nela, como se estivesse a decepcionando. Sim, aquelas nuvens eram a decepção. Porém, hoje algo estranho aconteceu, e Mina não sabia dizer o que era.
Haneul havia grudado no colo da avó e não queria sair por nada. A fazia gargalhar a cada três segundos, ensinando para ela palavras em coreano. Yeonjun ficou junto com as duas, o tempo inteiro se mostrando presente na conversa. Ele ria junto delas, e mostrava para a avó a parte que ele possuía de Mina. Sachiko poderia chorar de emoção ao ver naqueles bebês um pouquinho de seus próprios bebês.
Sana estava à mesa colocando o arroz no rolinho junto com Mina e Momo porque o pai delas pediu ajuda para algo que, segundo ele, era um dever das Hirai. Dahyun as observava, roubando bolinho de vez em quando. E graças a todas as divindades que pudessem existir, fora isenta da conversa cheia de seriedade que o senhor Hirai estava tendo com Jeongyeon, Tzuyu e Jihyo em um cantinho reservado agora.
— Será que o pai está brigando com elas? — Sana olhou preocupada para o caminho que eles haviam feito antes. — Hyo é sensível, mas ela também tem um lado meio feroz. O que acontece se ela bater no papai?
— Ela vai presa pelo estatuto do idoso. — Mina comentou distraída, então ergueu um olhar sapeca apenas para implicar com a irmã. — Sana-ya você namora uma trombadinha! Uma fora da lei totalmente criminosa.
— Manhê! A Mina está me chateando!
E é claro que a senhora Hirai não estava nem aí para as filhas brigando uma com as outras, e isto porque Haneul estava toda animada como um filhotinho de cachorro. Ela deixou Sachiko apenas por poucos segundos pra ir até Mina explodindo em energia.
— Mamãe! Mamãe fala pra vovó pra a gente ir no parque brincar amanhã por favor mamãe! — Haneul rompeu no mesmo instante, Yeonjun estava ao lado dela com as mãozinhas juntas como se implorasse mesmo pelo passeio em família.
— Mãe, o pai está intimidando as garotas? — Sana perguntou manhosa quando Sachiko se sentou perto dela e acariciou seu cabelo. Não durou muito o contato, porque Yeonjun buscou o colo da avó mais uma vez.
— É claro que iremos brincar o quanto vocês dois quiserem, lindinhos. Aqui a vovó manda nas suas mães! — ela apertou a bochecha gordinha de Yeonjun e gargalhou ao ver Haneul pulando com os bracinhos pra cima. — Sana, por que não pergunta para Dahyun acerca do seu pai, meu amor? Ela passou pelas mesmas perguntas que as mulheres estão passando agora, filha.
E saiu de novo com as crianças. Sana revirou os olhos emburrada.
— Mamãe não nos ama mais. — Momo constatou. Era a única que realmente estava concentrada na tarefa do jantar.
