19 - Violões, Uma Fuga e Café Gelado

2.6K 397 422
                                    

— O que eu estou dizendo é que não faz sentido, Dahyun

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

— O que eu estou dizendo é que não faz sentido, Dahyun. — Junmyeon continuava a reclamar enquanto tinha a respiração um pouco pesada. Aquilo era pelo simples fato de estar com um planeta inteiro nas costas, já que na metade do passeio que estavam fazendo, Momo ficou cansada e pediu para que Júpiter a carregasse. O Lim em questão, sofria do mesmo problema crônico que Dahyun: não conseguia negar algo para a Hirai. — Momoring é nerd, mas eu não sou, não. Ela resolve equações físicas de cabeça, isso não é coisa de gente normal.

Dahyun revirou os olhos tão forte que poderia ter visto o próprio cérebro. Ouviu Momo fazer manha lá das costas de Junmyeon, e então, continuavam a terrível busca a um instrumento novo. Seu amado Gibson enfim estaria indo para casa com ela depois de longos meses de trabalho.

À princípio aquela tarde gelada não era para ser um passeio. Dahyun planejava sair do trabalho assim que alguma das Yoo chegasse em casa, e então, depois de lidar com Momo dizendo algo como “fica para o jantar, Urano, por favorzinho”, correria para o centro da cidade e antes que as lojas de música fechassem, pegaria seu violão novo e passaria o resto da noite tocando para sentir a magia das cordas novas.

O plano perfeito durou apenas até que Chou Tzuyu descobrisse. Tzuyu fofocou para Junmyeon no grupo que eles tinham no celular, e Lim apenas mandou uma mensagem dizendo que buscaria Momo de moto. Simples assim. Dahyun teve que se adequar ao plano que Saturno e Júpiter formaram juntos.

Passaram brevemente numa loja de roupas porque o design de um novo filme da Marvel saiu e Junmyeon queria ser o primeiro a ter aquela camiseta. Em seguida, Momo não resistiu e quis comprar revistinhas de astrologia quando passaram perto de uma banca de jornal. Tomaram sorvete juntos — o que foi uma total bagunça — e enfim, estavam indo escolher o novo violão de Dahyun.

— Você que é bobinho, Junmy. — Hirai murmurou confortável de onde estava. Das costas de Júpiter ela conseguia ver boa parte dos instrumentos bonitos pendurados nas lojas que se aglomeravam naquele lugar. — Quem é que não sabe o que é a Equação Sorvetão?

— Uma pessoa normal. Eu. — revoltado da vida ele falou. — Quem não sabe os nomes das armaduras do Tony Stark? Tipo, qual é, são tão óbvias. A Mark Vinte e Um arrasa.

— Pessoas normais não sabem cada nome dessas coisinhas, Junmyeonnie. São só filmes. — Momo murmurou lá de onde estava. Junmyeon se perguntou se poderia derrubar Hirai, um pensamento que ele tinha recorrente.

— Francamente, ela me desrespeita de tantas formas diferentes. — o rapaz revirou os olhos. Passou mais algum tempo comentando sobre suas armaduras favoritas, até que suspirou, ainda com Momo nas costas. — Queria que Tzuyu estivesse aqui, mas aparentemente ela gosta mais dos amiguinhos chineses dela.

— Tzuyu não gosta de Saturno? — Momo fez biquinho, que rapidamente fez Dahyun parar com a caminhada e se voltar para ela. Tocou com carinho a pontinha do nariz de Momo, e a fez sorrir com o ato repentino.

O Mundinho de Momo • DahMo Where stories live. Discover now