31 - Inércia

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#LUNESDAHMO

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#LUNESDAHMO

A vida é feita de mudanças, todos os dias, sem parar. Tudo muda, o dia se torna noite, as horas passam, as células de cada ser vivente envelhece. O mundo envelhece, o universo se expande. Tudo se transformava.

Dahyun se tornou uma pessoa diferente quando conheceu Hirai Momo. Conheceu universos novos, conheceu suas manias, sua inteligência, a sua dor mascarada na infância revisitada. E então, tudo mudou outra vez.

Consequentemente, Junmyeon também mudou. Passou de alguém escondido em si mesmo para alguém que não tinha nem um pingo de medo em ser quem era. Passou a ser Lim Junmyeon, e a cada dia mudava por seu período de transição com hormônio masculino.

Ele estava mudando aos poucos. Júpiter não existia, mas Junmyeon era visto. Seus traços masculinos eram vistos cada dia mais, porém mantendo a beleza que ele sempre teve. A voz também parecia ficar mais grave com o passar dos dias. Era bom se levantar pela manhã e enxergar o Junmyeon que sempre existiu dentro dele, ali, bem pertinho. O espelho refletia a imagem que sempre existiu no coração daquele rapaz.

Junto à transição, veio a retificação de seus documentos. Agora não havia mais questões, ele era Junmyeon perante à lei. Oficialmente um homem para quem quisesse ver e ouvir.

Com aquela mudança, Junmyeon recebeu outro bater da borboletinha do caos.

Chaeyoung. No dia em que saíram para comemorar os novos documentos de Junmyeon, Son Chaeyoung o surpreendeu com uma caixinha de veludo azul onde haviam dois anéis de compromisso. Era o seu pedido de namoro, que fez daquele definitivamente o melhor dia da vida do Lim. Foi uma festa e tanto, os amigos do bar até pagaram a conta de tão felizes que ficaram por ele.

E agora, enquanto chovia forte lá fora, Junmyeon tinha a namorada dele no colo. Os beijos eram intensos quando ele alcançava os pontos mais sensíveis de Chaeyoung. Ela suspirava, arfava. Era gostoso de ouvir como ela se entregava para ele em toques tão simples. Toques que apenas ele conhecia.

O Lim adorava beijar as tatuagens de Chaeyoung, mas em específico aquela que ela tinha na nuca. Sempre ficava com marquinhas por lá, e isso era algo que ele também adorava. Adorava ver que Chaeyoung era mesmo dele.

A chuva rígida caía em pingos grossos anunciando a temporada de chuvas de verão, e Dahyun odiava aquilo. Sapatos encharcados, roupa úmida e o guarda-chuva pingando em suas mãos, era o que ela vestia assim que saiu do elevador.

O dia chegou ao fim antes do esperado. Dahyun estaria mentindo se dissesse que não queria continuar. Seria uma linda mentira dizer que não teria gostado de passar a noite inteirinha ao lado dela, em meio aos lençóis sentindo seus beijos e suas carícias tão gostosas.

Um suspiro veio de Kim.

O perfume dela ainda estava pela roupa molhada de Dahyun, bem como marcas de arranhões pinicavam em suas costas porque aparentemente, Dahyun era muito boa no que fazia quando estavam na cama.

O Mundinho de Momo • DahMo Onde histórias criam vida. Descubra agora