Hirai Momo é uma mulher que atualmente está passando pela terapia de Regressão de Idade. Enquanto enfrenta o seu trauma vivenciando outra vez sua infância, Hirai conhece Kim Dahyun, a cuidadora que irá entrar em seu mundinho e talvez causar um novo...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
#LUNESDAHMO
Por muito tempo, Momo se sentiu insana. Insana por perder um mundo, mas agora, a sua insanidade era em explorar um novo mundo dentro de si mesma. Um universo, forte, rígido, da forma que Dahyun passeava as mãos pelo seu corpo, da forma que suas bocas se exploravam ávidas. Era uma insanidade do tipo que apenas ter Kim Dahyun poderia curá-la.
Era como se durante todo este tempo o espaço-tempo houvesse se dobrado e desdobrado unicamente para elas, por elas. A Teoria das Cordas existia para as enrolar, para as puxar, para as marcar como sendo uma da outra. Dahyun era a sua dor, a sua paixão, suas lágrimas, seu Akai Ito, seu amor. Era mais do que sexo, era o verdadeiro ato de amor.
Dahyun subia a camisa de Hirai entre seus dedos, apertava a cintura dela em intensidade como se pudesse deixar uma marca ali. Ela queria puxar Hirai ainda mais para si, queria Hirai Momo toda para ela. Levemente acariciou as costas de Momo por baixo da camisa, até que subiu e subiu encontrando então o feixe do sutiã. Como se soubesse que aquilo iria deixar a sua Hirai louca, afastou a mão dali fazendo ela suspirar em contragosto.
Sabendo de seu efeito, Dahyun mordiscou o lábio inferior de Momo, o sabor era bom. Momo era boa, a perfeita definição de gostosa. Sua boca era saborosa, cada canto de seu corpo tinha um aroma único, era gostoso de se provar.
Dahyun desceu com os beijos pelo pescoço de Momo sentindo a respiração dela inflar, imaginou que ela estava com a boca aberta, com os olhos fechados enquanto todo o corpo se tornava um multiverso de possibilidades. O ponto fixo, que aconteceria em todas as possibilidades para aquela noite, era que Hirai estava entregue.
Momo segurava os ombros de Dahyun, queria a impulsionar a fazer mais e mais, porém, a separou por um mísero instante. Não bastou muito, apenas um único toque de repulsa que fez Dahyun se afastar imediatamente preocupada com sua mulher.
— Aconteceu algo? Está tudo bem, meu amor? — ela disparou as palavras urgentes. Percorreu Momo com os olhos buscando qualquer sinal de que alguma coisa poderia ter dado errado.
Hirai não parecia estar passando por uma crise, apenas exibia um olhar bastante cético. Os lábios estavam entreabertos, em um vermelho chamativo porque era assim que Dahyun os deixou. Em momento algum ela soltou os ombros de Dahyun, apenas passou os braços por eles para a manter bem pertinho.
— Você tem certeza de que quer cruzar essa linha, Hyun?
Dahyun franziu a testa, tombando de lado a cabeça.
— Sabe, você realmente... quer me amar? Assim. Você me quer mesmo?
— Minhas ações não provam isso? — ela falou em uma risada.
— Eu preciso que me diga. E precisarei que diga outras vezes porque... Dahyun...
— Eu quero amar você, Hirai Momo. Hoje e sempre. Cada partezinha sua porque eu acho você uma mulher incrível. No começo eu pensei que poderia ser estranho pelo nosso passado, mas a cada dia eu tenho visto como você é forte e tão maravilhosa, você não merece nada além dos meus mais puros sentimentos. É alguém especial, Momo, e mesmo que eu não seja a sua pessoa no final, nunca, Hirai Momo, aceite menos do que o melhor.
