Capítulo 43: Fogo!!!

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Oi, queridos ''famintos'', quero dizer amigos. Peço perdão pela demora de capítulos novos, mas eu havia escrito quase 4 mil palavras e não gostei do rumo que a história tomou, então resolvi começar do zero. E eis aqui o resultado do que estou amando escrever. É um trecho um pouco triste, mas faz parte, infelizmente. Não queiram me matar por isso kkkkk, eu só escrevo o que vejo.

Quero agradecer a todos os leitores que me deixaram mensagens dizendo que gostam do meu livro, isso me incentivou DEMAIS a escrever esse capítulo. Obrigada, do fundo do meu coração por terem tirado o meu bloqueio criativo. E obrigada também pelas 122 mil leituras em Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos Mortos.

Amo vocês. Boa leitura.

E bota exclusivo, minha filha, deu trabalho para escrever.

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A viagem de volta para casa teve alguns percalços: um pneu furado, resto humanos presos entre o assoalho do carro e as rodas, ficamos sem combustível e como se não bastasse, tivemos alguns desentendimentos entre nós.

Havíamos parado para usarmos o banheiro e descansar um pouco. Estávamos espremidos dentro de uma Doblô havia umas doze horas. Conseguimos esse carro em Goiás quando o nosso Fiat Uno estragou. Nosso Palio ainda continuava firme e forte. Íris voltava em sua moto na companhia de Benny. Eles se revezavam para pilota-la.

- O que tá rolando entre eles? - perguntei a Lobo Selvagem ao ver Pente Fino e Águia discutindo em um canto daquela parada de caminhões.

- Eu não sei. Eles estão estranhos desde o restaurante. - ele respondeu e os observamos por mais alguns instante até Pente Fino sair marchando pela porta de entrada do lugar.

- Espero que eles se acertem. - observei Águia passar as mãos pelo rosto, cansado.

Íris se aproximou de nós e estendeu um pacote de amendoim japonês na minha direção. - Achei que pudesse estar com fome. - ela disse e eu observei aquele gesto por um longo segundo. - Não é muito, mas já enche a barriga.

Peguei o pacote que me fora oferecido. Lobo Selvagem e eu nos entreolhamos rapidamente estranhando a atitude de Íris. Normalmente ela me tratava com desdém e ironia.

- Obrigada por isso. - indiquei o pacote em minhas mãos.

Um silêncio constrangedor se instalou entre nós. Eu não sabia como reagir à gentileza dela. Eu não sabia se era de algo de coração ou fingimento.

- Certo. Aproveite o amendoim. - ela disse, mas parecia querer dizer mais, e se retirou.

- O que foi isso? - questionei embasbacada com aquela atitude inesperada.

- Não faço ideia. - Lobo Selvagem respondeu tão surpreso quanto eu.

- Será que tá envenenado? - indiquei o saquinho de oleaginosas sabor salsa.

- Só saberemos de um jeito. - ele disse e abriu o pacote.

Pegou um punhado e colocou na boca. Após um longo minuto mastigando, ele engoliu.

- Amendoim inspecionado. É seguro comer. - ele brincou e retirou mais um pouco de amendoim do pacote e me entregou.

Observei a loira caminhando na direção da mesa onde Benny estava e sentar-se com ele. Eles cochicharam algo e olharam para mim. Benny tinha os olhos afiados como o de um gavião. Ele logo o desviou. Não me encararam por muito tempo.

- Viu meu irmão? - perguntei ao olhar em volta e não encontra-lo.

- Deve estar em um dos banheiros ou lá fora. Quer que eu vá atrás dele? - Lobo Selvagem perguntou.

Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos MortosOnde histórias criam vida. Descubra agora