Capítulo 18: Da ficção para a realidade | Parte 2

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Esse capítulo é proibido para menores de 18 anos.

Estará por sua conta e risco.

Você foi avisado.

***

Benny retirou a taça de vinho da minha mão e tomou o conteúdo restante no cálice. Ele aproximou-se de mim com movimentos hipnóticos e me beijou com insolência, colocando sua língua dentro da minha boca de tal maneira que eu não conseguia respirar. Tive vontade de vomitar só de imaginar aquela mesma língua dentro da boca de Íris e em seu corpo enxuto. Afastei-me com repugnância e o esbofeteei novamente. Lembrei-me de todos os momentos que passamos juntos, os bons e os ruins. Lembrei de cada olhar que trocamos, cada beijo, cada caricia. A raiva estava prestes a irradiar do meu corpo.

- Não me beije na boca de novo, a menos que eu peça. - ordenei, segurando-o pelo pescoço.

Ele concordou movendo lentamente a cabeça. Com passos vacilantes me aproximei ainda mais dele. Olhos nos olhos. Benny estava dando autorização para o que iria acontecer ali. Ele pediu por aquilo. O slogan da C&A soou em minha mente: abuse e use. Sorri da minha piadinha interna.

Estávamos tão próximos que a colônia que ele usava pinicava em minhas narinas. Tão forte e máscula que quis senti-la ainda mais de perto. Passei a ponte do nariz por toda e extensão de seu pescoço e como um gato esperando o afago, ele o esticou para mim. Mãos fortes seguraram minha cintura. Aquele simples toque me deixou arrepiada, mas logo as afastei do meu corpo. Aquilo seria do meu jeito. Eu ditaria cada ação naquela noite. Puxei-o bruscamente pela camiseta branca que ele usava naquela noite e o joguei contra o sofá de couro no meio da sala, me surpreendi pelo móvel não ter tamborilado ou se arrastado pelo chão. Benny caiu esparramado com as pernas e os braços abertos. Era a visão de um homem totalmente entregue, à mercê dos meus desejos mais sujos

Comecei a abrir os botões da minha blusa bem devagar, revelando aos poucos o que eu escondia por baixo daquele tecido fino. Deixei-o escorregar pelos meus braços, caindo delicadamente aos meus pés. Benny me encarava fascinado, com os olhos cheios de admiração e desejo. Tive vontade de chorar e desistir do que estava prestes a fazer. Ele viu a minha apreensão, sentou-se na ponta do sofá e me puxou delicadamente pelo quadril, aproximando-me dele. Dessa vez não protestei ao sentir suas mãos me envolverem. Eu queria sentir o contato delas em minha pele. Meus cabelos cobriam meu colo até abaixo da minha cintura e ele os afastou para o lado, jogando-os nas costas, para ter visão completa dos meus seios embaixo do sutiã transparente. Lábios firmes e macios tocaram meu estômago e a sensação foi agradável, vagando gentis e úmidos, sem pressa, para cima. O empurrei novamente contra o sofá e dessa vez ele sorriu matreiro. Desabotoei minha calça e abri o zíper. Benny cravou os olhos diretamente em minhas mãos e parecia estar gostando da cena. Parei no meio o que estava fazendo e o observei. Parecia que eu estava o torturando. Sorri por sua ansiedade. Puxei a calça para baixo e percebi que eu estava usando uma calcinha que não combinava com meu sutiã.

Merda.

Nos entreolhamos por alguns segundos, sem reação.

- Vai ficar aí só olhando? - perguntei.

Como se eu tivesse dado uma ordem, Benny me puxou contra si. Acariciei aquele belo rosto e o puxei em minha direção. Beijei o canto de sua boca, provocando-o. Ele estava ávido por um beijo na boca, isso era óbvio só de olha-lo, mas eu não daria isso a ele. Não ainda. Meneei a cabeça para que ele entendesse que aquilo não iria acontecer quando ele tentou unir nossas bocas novamente. Eu diria quando nossas bocas e línguas se encontrariam novamente. Sentei em seu colo com uma perna em cada lado de seu corpo. Um volume considerável projetava-se entre suas pernas, uma latente ereção, na qual eu fiz questão de instigar remexendo minha pélvis sobre ela.

Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos MortosWhere stories live. Discover now