Capítulo 37: Novos amigos

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Oi, leitores mais lindos do mundo. 

Chegamos em 50 mil leituras, obrigada por isso.

 Começamos aqui a nossa parte do CROSSOVER com Brigada dos Mortos, a parte 1 está lá no livro da Cintia, então vão lá para não perderem o fio da meada. Tá bem legal, espero que gostem. 

Boa leitura.

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CROSSOVER - PARTE 2 

Estávamos cercados: por um bando dos ''famintos'' do lado de fora e por um grupo hostil do lado de dentro daquele prédio. Eu não sabia o que era pior no momento. Apontávamos armas e tínhamos armas apontadas contra nós. O uivo gutural dos mortos do lado de fora era quase ensurdecedor. Eles batiam com seus corpos podres contra os portões de ferro do lugar. Queriam entrar de todo jeito.

– Quem são vocês? – uma mulher negra perguntou, ela nem vacilava ao nos apontar a arma. Parecia já ter passado por tantas coisas quanto nós.

Ninguém do nosso grupo respondeu de imediato. Estávamos todos muitos sobressaltados por sermos pegos de surpresa.

– Onde está o Eros? – Benny retrucou ao olhar para o grupo inimigo e não o encontrar.

Eles se entreolharam rapidamente e um vinco de interrogação se formou na testa de todos.

– Quem? – a mesma mulher quis saber, mas não respondemos.

– Olha, não sabemos quem é esse aí que vocês procuram. Estamos no rastro daquela lambisgoia de Fernando de Noronha. Rastreamos aquela mulherzinha até aqui. Ela está com um dos nossos. – outra mulher disse, ela era muito parecida com a primeira que falara anteriormente.

– Viemos de Minas Gerais, meio distante de Fernando de Noronha, não acha? – Lobo Selvagem perguntou, ele se mantinha a minha dianteira, me protegendo com seu corpanzil.

– Estamos procurando pela minha filha, ela foi sequestrada. Sabemos que ela está nesta cidade. – eu disse.

– Quem a sequestrou? – a primeira mulher perguntou, ainda nos apontava a arma.

– Alguns homens do grupo do Eros, vocês o conhecem? – Benny insistiu, parecia querer pega-los na mentira.

A mulher balançou a cabeça de um lado ao outro, negando. A outra mulher cochichou algo em seu ouvido.

– Ao que tudo indica, parece que estamos todos no mesmo barco. Vamos fazer um acordo, nós abaixamos as armas e vocês fazem o mesmo – ela e seu grupo cumpriram sua parte e abaixaram as armas, nós relutantemente fizemos o mesmo. – Sou Mônica. – ela estendeu a mão para Benny.

– Benny.– ele a olhou desconfiado, mas apertou a mão dela.

Também estendi minha mão para a mulher: –Melina.

Ela a apertou, confiante.

Pente Fino chegou correndo com sua pistola e se surpreendeu. Ela não sabia se a mirava no grupo novo ou não.

– São amigos, relaxa. – Águia disse, o que fez com que a ruiva abaixasse totalmente a arma.

–Estamos cercados. – ela disse. – Não há saída além do portão principal. Estou com pouca munição. Os novos amigos tem armas carregadas ou estão piores do que nós? – ela os avaliou rápida e minuciosamente.

– Não nos resta muito também. Deixamos um carro bem guarnecido de armas em um local estratégico, não muito distante daqui. – Mônica disse e seu semblante era de desânimo.

Diário De Um Apocalipse Zumbi - O Despertar Dos MortosOnde histórias criam vida. Descubra agora